Devocional lição 09/ 1ºtrim 2017, Quinta-feira – Ame somente a Deus de todo coração.
Deuteronômio 6:5
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder”.
Amar a Deus, adorá-lo e servi-lo é o maior privilégio que podemos ter, de modo que, quando o Senhor ordena que amemos, está nos dando o que há de melhor. No entanto, nosso amor por Deus deve envolver todo nosso ser interior – “de todo o teu coração … alma … e força”.
O amor não é um sentimento que surge através de um mandamento, não se pode impor que alguém ame. O amor não pode ser visto como um sentimento que simplesmente acontece, não é uma emoção efêmera, nem uma paixão misteriosa, o amor não pode ser definido como algo que está presente nas pessoas ou não. O amor, segundo o conceito bíblico, na vida do crente é uma decisão. Nós escolhemos (livre-arbítrio) nos relacionar com Deus e com as outras pessoas de maneira amorosa, sem levar em consideração os efeitos de nosso sentimento em nós mesmos. O amor cristão nada mais é do que a demonstração de como recebemos o amor de Deus em nós.
“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim
bendiga o seu santo nome”.
Agora, depois da escolha que fizemos, temos a responsabilidade de “dominar” nossas ações, sentimentos e volição, pois o crente, espontaneamente, se fez servo do seu Deus e a sua vontade agora é fazer a vontade do seu Senhor. A fidelidade a Deus não é uma opção, mas uma exigência.
A fidelidade, como fruto do Espírito Santo, reveste-se de importância vital para o crente em seu relacionamento com Deus, com o próximo e consigo mesmo. Assim como a fé é a base de nossa crença e de nossa total comunhão com Jesus Cristo, também a fidelidade é a virtude que nos faz dignos de confiança, fazendo do crente uma pessoa em quem as demais possam confiar. Deus busca pessoas fiéis que andem com Ele e que O sirvam.
“Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto,
esse me servirá”.
Devemos indagar de nós mesmos:
A minha fidelidade a Deus é tão boa quanto a Sua fidelidade para comigo?
Estou revestido de fidelidade?
Cumpro as promessas que faço a Deus?
Mostro-me fiel na expressão de meu amor por Ele e no cumprimento dos meus votos e compromissos?
Sofro voluntária e pacientemente por amor ao evangelho?
Sou um mordomo leal e coerente diante do Senhor?
Deus pode confiar em mim, no que tange ao tesouro que Ele deixou em minhas mãos?
Essas são importantes perguntas, que deveriam motivar-nos a uma fidelidade ainda maior para com Deus.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.