"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 10/ 1ºtrim 2017, Terça-feira – A mansidão e a benignidade de Paulo.

II Coríntios 10:1
Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco

A maneira de um cristão usar a autoridade revela sua maturidade espiritual e seu caráter. Uma pessoa imatura torna-se arrogante no uso da autoridade, mas uma pessoa madura mostra-se manso ao exercer sua autoridade e promove o crescimento de outros a seu redor. Uma pessoa “mansa” não usa sua autoridade para exigir respeito, mas para conquista-lo. 

Os judaizantes acusavam Paulo de incoerente. Diziam que suas cartas eram recheadas de palavras enérgicas e acusadoras, apontando erros doutrinários e de comportamentos, chamando as pessoas de hereges e falsos mestres, demonstrando com suas cartas ser uma pessoa totalmente intransigente e impaciente com o pecador, mas que, quando se apresentava pessoalmente nas igrejas, tinha o comportamento de um “cordeiro”, e os judaizantes viam nisso um desvio de personalidade em Paulo. Interpretavam o comportamento de Paulo como sendo de covardia. É impressionante ver como os coríntios continuavam ignorantes, mesmo depois de tudo o que Paulo lhes havia ensinado. Não percebiam que o verdadeiro poder espiritual se encontra na “mansidão”, não na imposição e opressão.

A atitude de Paulo foi suficiente para desarmar seus opositores. Se Paulo (“pequeno”) era fraco, então Jesus Cristo também havia sido, pois demonstrou mansidão (Mt 11:29). No entanto, Jesus também podia ser severo e até se enfurecer quando preciso (Mt 15:1, 2). Paulo os advertia com amor. “Por favor, não me obriguem a visitar vocês e mostrar como posso ser enérgico!”
Sua resposta revela a verdadeira natureza da luta espiritual. Influenciados por falsos mestres, os coríntios julgavam o ministério de Paulo só pela aparência, por isso não conseguiam enxergar o poder presente em sua obra. Estavam avaliando o apóstolo “segundo a carne”, não segundo o Espírito.
Assim como algumas das “grandes personalidades religiosas” de hoje, os judaizantes impressionavam o povo com suas habilidades e palavras poderosas e com suas “cartas de recomendação” dos líderes da igreja. Paulo usava uma abordagem diferente, pois, apesar de ser um homem como outro qualquer, não dependia do poder humano, mas sim do poder divino, das armas espirituais que o Senhor havia lhe dado.

Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me susteve, e a tua mansidão me engrandeceu“.

Ao louvar o Senhor pelo livramento de todos os seus inimigos, Davi também reconhece que a virtude de ser manso não era lhe própria, ela tinha vindo de Deus.

Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus“.

O Pedro, agora, radicalmente transformado, escreve aos crentes da Asia dizendo que não são os ornamentos externos que agradam a Deus, mas uma vida totalmente regenerada e transformada pelo poder do Espírito Santo de Deus.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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