"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 12/ 1ºtrim 2017, Sábado – Permanecendo no amor do Pai.

João 15:9
Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor”.

O cultivo dos vinhedos era uma atividade importante para a vida e a economia de Israel. Ao usar essa metáfora, Jesus recorreu a uma imagem que todos os judeus conheciam bem. Diante dessa representação simbólica, precisamos entender os quatro elementos que são apresentados, a fim tirar proveito dos ensinamentos de Cristo nesta passagem.

Primeiro, temos que entender quem é a videira. A Bíblia menciona três tipos de videira:
a do passado; que é Israel como nação. Deus transplantou sua “vinha” para a terra de Canaã e concedeu-lhe todos os benefícios possíveis. Se existe um povo que teve de tudo para ser um povo bem-sucedido, esse povo é Israel. Mas Israel produziu uvas bravas;
a videira do futuro, mencionada no livro de Apocalipse, faz alusão ao sistema do mundo gentio, amadurecendo para o julgamento de Deus. Os incrédulos são ramos da “videira da terra”. Os não salvos dependem do mundo para receber sustento e encontrar satisfação. A “videira da terra” será cortada e destruída quando Jesus Cristo voltar;
a videira do presente é nosso Senhor Jesus Cristo, e inclui, obviamente, seus ramos. Ele é a “Videira Verdadeira”, ou seja, “a original, da qual todas as outras videiras são cópias”. Como cristãos, não vivemos de substitutos! O simbolismo da videira e dos ramos é semelhante àquele da Cabeça e do corpo; temos um relacionamento vivo com Cristo e pertencemos a ele.

Segundo, temos que compreender a real condição dos ramos. Sozinho, um ramo é frágil e imprestável, servindo apenas para ser queimado. O ramo não é capaz de gerar a própria vida; antes, deve retirá-la da videira. É nossa comunhão com Cristo, por meio do Espírito, que nos permite dar frutos.
Quanto antes descobrirmos que somos apenas ramos, melhor será nosso relacionamento com o Senhor, pois veremos nossas fraquezas e confessaremos que necessitamos de sua força.

Terceiro, precisamos estar conscientes de que o agricultor que é responsável de cuidar da videira é o próprio Deus Pai, atuando juntamente com a pessoa do Espírito Santo. É ele quem “limpa” ou poda os ramos para que possam produzir mais frutos. Muitos cristãos pedem a Deus que possam dar mais frutos, mas não gostam do processo necessário de poda pelo qual devem passar em resposta a essa oração!
O viticultor poda os ramos de duas maneiras: corta a madeira morta que pode servir para a proliferação de doenças e de insetos e remove partes ainda vivas, para que a vitalidade da planta não se dissipe, comprometendo a qualidade dos frutos. Na verdade, o viticultor remove cachos inteiros de uvas para que o resto da colheita seja de qualidade superior. Deus quer quantidade e qualidade.

Quarto, precisamos ter a definição correta do que são os frutos. Frutos não são resultados, uma máquina ou um robô pode dar resultados, mas é preciso haver um organismo vivo para produzir frutos. Essa produção exige tempo e cultivo; uma boa colheita não aparece de um dia para o outro. É preciso lembrar que os frutos não são consumidos pelos ramos, mas sim aproveitados por outros. Não se deve produzir frutos para agradar a si mesmos, mas para servir aos outros. Devemos ser o tipo de pessoa que “alimenta” os semelhantes com nossas palavras e com nossas obras.

Nossa permanência em Cristo deve produzir amor em nosso coração. Uma vez que o amamos, guardamos seus mandamentos, e quando guardamos seus mandamentos, permanecemos em seu amor e o experimentamos de maneira mais profunda.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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