"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 13/ 1º trim 2017, Quarta-feira – O fruto pacífico de justiça.

Hebreus 12:11
E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela”.

No momento em que está sendo aplicada, nenhuma disciplina é agradável, nem para o que disciplina e nem para o que está sendo disciplinado, mas seu efeito é proveitoso. Tenho certeza de que são raros os filhos que acreditam quando os pais dizem na hora da correção: “Isso dói mais em mim do que em você”. Ainda assim, é verdade. O Pai não tem prazer algum em disciplinar os filhos, mas os benefícios posteriores tornam a correção uma prova de seu amor.

Satanás deseja nos levar a crer que as dificuldades da vida, as repreensões e as disciplinas são sinais de que Deus não nos ama, mas é justamente o contrário. Por vezes, a disciplina de Deus é vista em sua repreensão pela Palavra e pelas circunstâncias. Em outras ocasiões, ele demonstra seu amor ao permitir que sejamos submetidos a algum sofrimento físico. Qualquer que seja a experiência, é possível estarmos certos de que sua mão disciplinadora é controlada por seu coração amoroso. O Pai não quer que sejamos bebês mimados; antes, deseja que nos tornemos filhos e filhas adultos e maduros aos quais pode confiar as responsabilidades da vida.
Todos nós tivemos ou temos um pai, e, se esse pai foi fiel, precisou nos disciplinar, independente da nossa idade. Se uma criança é deixada por conta própria, ela cresce e se torna um tirano egoísta. Uma outra coisa muito importante a ser observada é que o pai só disciplina os seus filhos, e essa é a prova de que somos seus filhos. Podemos ter vontade de dar umas palmadas nos filhos do vizinho (e talvez nossos vizinhos sintam o mesmo desejo em relação a nossos filhos), mas não podemos fazê-lo. A correção de Deus é prova de que somos, verdadeiramente, seus filhos. Todos os filhos verdadeiros de Deus recebem sua correção. Os que afirmam ser salvos, mas que escapam da disciplina, não passam de imitações baratas ou de filhos ilegítimos.

Bom, quais são os benefícios da correção? A Palavra de Deus assevera: temos o “fruto pacífico […] fruto de justiça”. Em vez de permanecer no erro, o filho esforça-se para fazer o que é certo. Também temos paz ao invés de guerra “fruto pacífico”. A rebelião cessou, e o filho encontra-se em terna comunhão com o Pai.
Por certo, é importante o modo como o filho de Deus reage à disciplina. Pode desprezá-la ou desmaiar debaixo dela, duas reações erradas. A atitude correta é demonstrar reverência ao Pai sujeitando-se a sua vontade e usando a experiência para exercitar-se espiritualmente.
O exemplo do Filho de Deus e a certeza do amor de Deus devem, sem dúvida alguma, servir de estímulo para a perseverança em meio às dificuldades da corrida cristã.

“… somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo”.

É por isso que nosso Pai celestial nos corrige, Ele deseja que o reverenciemos e que obedeçamos à sua vontade. Um filho que não aprende a sujeitar-se à autoridade jamais se tornará um filho produtivo e maduro. Todos os filhos de Deus que se rebelam contra Ele correm perigo de morte.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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