Devocional lição 03/ 2º trim 2017, Segunda-feira – Jesus, único mediador entre Deus e os homens.
I Timóteo 2:5
“Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”,
Uma vez que existe somente um Deus, precisamos apenas de um Mediador: Jesus Cristo. Nenhuma outra pessoa é qualificada. Jesus Cristo é tanto Deus quanto homem e, portanto, pode ser o “árbitro ״ entre Deus e os homens. Por meio de sua vida perfeita e de sua morte substitutiva, ele cumpriu as exigências justas da lei santa de Deus. Ele foi o “resgate por todos”. Cristo morreu “por todos”. Apesar de a morte de Cristo ser eficaz apenas para os que creem nele, é suficiente para os pecados do mundo inteiro. Jesus Cristo disse que veio para “dar a sua vida em resgate por muitos “.
Embora o sumo sacerdote oficiasse as tarefas sacerdotais comuns, sua função tinha certas responsabilidades específicas, tais como: somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos ou no Lugar Santíssimo, e somente durante a cerimônia do Dia da Expiação, que acontecia uma vez por ano. Ele também era o único sacerdote autorizado a oficiar nesse dia, sendo que nos outros dias especiais, como nos dias da lua nova e nas grandes festas, o sumo sacerdote servia como um sacerdote comum.
Era função do sumo sacerdote determinar a aplicação da lei em relação aos casos de homicídio não intencional. A pessoa assim acusada por ter matado involuntariamente podia fugir para qualquer uma das cidades de refúgio, onde encontraria asilo. Seu asilo seria inviolável desde que permanecesse sempre nessa cidade ou até que a congregação tivesse julgado o seu homicídio. Caso o resultado desse julgamento fosse homicídio involuntário, o assassino estaria protegido do vingador de sangue desde que permanecesse na cidade de refúgio, e que o sumo sacerdote ainda estivesse vivo.
Por ocasião da morte do sumo sacerdote, que atuava segundo os regulamentos e limites determinados por Deus, todos os acusados de homicídio involuntário estavam livres para retornar às terras que lhes pertenciam.
Uma das queixas de Jó, era a de não ter um mediador que levasse a sua oração até Deus, mas, que não apenas apresentasse sua necessidade a Deus, este mediador deveria interceder, suplicar, e gemer por ele. Ao fazer essa queixa, Jó não estava desprezando a função sacerdotal, ele apenas diz na sua queixa, que a função sacerdotal exercida pelo homem é limitada. Os sacerdotes do Antigo Testamento viviam sob rígido regulamento para exercer a função, e antes de apresentarem os sacrifícios do povo, eles deveriam apresentar um sacrifício para si mesmos.
Jesus, nosso Sumo Sacerdote, não apresentou nosso sacrifício a Deus, mesmo porque, se dependesse de nós, nós não sacrificaríamos nada, mas Ele se fez sacrifício por nós, e não precisamos de outros sacrifícios. Sendo assim, todas as vezes que precisamos levar alguma causa diante da face de Deus, recorremos a Jesus e, Ele a apresenta ao Pai e ainda advoga a nosso favor.
No passado, o sumo sacerdote não podia se ausentar do santuário, durante seu turno, e não podia se casar com mulher viúva, mulher divorciada ou mulher profanada pela prostituição, ele só podia casar-se com uma virgem judia. O sacerdote não podia ter defeitos físicos. Em tudo isso vemos prefigurado a pessoa de Jesus Cristo, nenhum outro sumo sacerdote, da história bíblica, cumpriu os requisitos como Cristo cumpriu. Ele nunca se ausenta do seu turno, a sua “virgem” está se preparando para as bodas e Ele é perfeito em tudo.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.