Devocional lição 11/ 2º trim 2017, Quinta-feira – Deus eleva os humildes.
Salmo 147:6
”O SENHOR eleva os humildes e abate os ímpios até à terra”
Todas as coisas que Deus fez estão ligadas à Sua grandeza, Seu poder e Seu entendimento. Nosso Deus é tão grande que, sempre conheceu, ainda conhece e sempre conhecerá as necessidades de cada ser humano. Uma das características singulares deste Salmo é a dimensão variada do poder de Deus ao realizar sua obra: Ele edifica, sara, conta e ampara (eleva), numa demonstração da atuação constante e dinâmica do Senhor em favor de seu povo.
Em nenhum lugar da Bíblia vemos Maria requerer para sim mesma, alguma honra ou mérito. Pelo contrário, quando tentaram conseguir algo através da sua “influência”, ela deixou bem claro que não tinha condições de fazer nada. Maria nos deixou um ensino profundo sobre humildade. Repito que a humildade não está condicionada a condição sócio-econômica de ninguém. Humildade implica, também, em submissão e reverência.
A posição dada a Maria por alguns grupos religiosos não tem nenhum fundamento bíblico. A condição de redentora e mediadora foi dada no Concílio de Éfeso, em 431 d.C., onde concluíram que, se ela é a mãe de Jesus e Jesus é Deus, indiscutivelmente, ela é a mãe de Deus. Ora, como pode a criatura ser mãe do Criador Supremo?
Um outro ensino absurdo, destes grupos religiosos, é o que diz que Maria está sentada no seu trono ao lado de Deus, no céu. Se ela tivesse morrido antes da ressurreição de Jesus, isso poderia até ser um argumento, mas como a Bíblia nos garante que ela continuou viva depois da ressurreição de Jesus, então, ela está onde todos os salvos em Cristo Jesus, mortos depois da sua ressurreição, estão.
Nós, crentes, às vezes, cometemos um grave erro. Não adoramos Maria, mas insurgimos no erro em desprezar sua instrumentalidade. Adoração divina, ela mesma não requer, mas o seu caráter é louvável. O ensino que ela nos deixou como exemplo de devoção e submissão são dignos de serem imitados. Mesmo após receber milagrosamente a visita de um anjo anunciando o milagre da concepção virginal do Salvador, Maria permaneceu extraordinariamente dependente de Deus.
O noivado era tão sério quanto o casamento naquele tempo. Ela e José ainda não tinham se relacionado (sexualmente), que desculpa ela poderia dar a ele e a sociedade? Ela poderia ter recusado a oferta do anjo. Seus argumentos para a recusa seriam fortes, afinal, ela era uma jovem e virgem. A penalidade para uma jovem desposada, que não tivera contato com seu noivo, e aparecesse grávida, era o apedrejamento. Na sua resposta encontramos a maior expressão de devoção e submissão: “minha vida está em suas mãos meu Senhor. Usa-me conforme o Teu querer. Opere-se em mim toda a Tua vontade” .
Mas, também com Maria aprendemos a ser gratos a Deus. O cântico de Maria mostra a sua gratidão ao Pai. Ao entoar louvores a Deus por gratidão pela honra de ser uma escolhida, Maria agradece o Pai de todo o coração, não só pela escolha, mas também por toda a provisão e livramentos.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.