Devocional lição 11/ 2º trim 2017, Sexta-feira – Maria, a serva bem-aventurada.
Lucas 1:45
“Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas! ”
Maria sabia o que aconteceria, mas não sabia como seria. Sua pergunta não é um sinal de incredulidade, antes, é uma expressão de fé. Ela creu na promessa, mas não entendeu como se cumpriria. Como poderia uma virgem dar à luz uma criança?
A reação de Maria revela sua humildade e honestidade diante de Deus. Por certo, jamais esperou ver um anjo e, muito menos, receber favores especiais do céu. Não possuía nada de especial que justificasse tais coisas. Mesmo que tivesse um comportamento e caráter diferente de todas as moças do seu tempo, Maria jamais esperou ser protagonista de um acontecimento tão glorioso.
Quando chegou à casa de Isabel, sua prima, esta foi cheia do Espírito Santo, e era uma unção divina e uma manifestação profética, pois todas as suas palavras foram-lhe reveladas. O Espírito profético apoderou-se dela, e ela pronunciou um elogio inspirado. Bendita és tu entre as mulheres. Isabel, inspirada pelo Espírito, honra Maria praticamente com o mesmo elogio que foi usado pelo anjo. A mãe do meu Senhor. Ela, inequivocamente está sendo guiada pelo Espírito, e identifica corretamente o Filho de Maria.
O Espírito Santo não apenas tinha revelado a Isabel que era a alegria que fazia o seu bebê “saltar”, mas também possibilitou que ela soubesse a causa desta alegria – a presença do Filho de Deus.
Maria nos deixa um exemplo de fé, obediência e humildade. Com suas palavras ela acatou a missão que lhe acabara de ser anunciada pelo anjo Gabriel, ou seja, a missão de ser a mãe de Jesus, de servir de veículo para que o Verbo se fizesse carne e habitasse entre nós. Foi exemplo também de coragem: ela não ficou a meditar se o seu casamento com José seria desfeito; se José iria compreender ou não a sua gravidez, não se preocupou com o que a sociedade iria dizer. Ela confiou no Senhor e na Sua Palavra. Seguindo seu exemplo, sejamos submissos à Palavra de Deus e à Sua vontade, ainda que isso nos cause algumas dificuldades no meio em que vivemos. Que bom seria se todos dissessem: “Cumpra-se em mim, Senhor, segundo a tua palavra”.
Maria não se envaideceu diante das declarações de sua prima Isabel, que lhe disse: “Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre“. Tão logo ouviu estas palavras, dirigiu-se ao Senhor em oração: “A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS, MEU SALVADOR, PORQUE ATENTOU NA HUMILDADE DE SUA SERVA, POIS EIS QUE, DESDE AGORA, TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA“. Maria também não se abalou quando um homem chamado Simeão, cheio do Espírito Santo, profetizou a respeito do Menino: “Eis que é posto para queda e elevação de muitos… e uma espada traspassará também a tua própria alma”. A missão seria difícil tanto para Maria quanto para Jesus. Maria foi uma mãe sofredora. Sofredora, porém, resignada. Sofreu na apressada fuga para o Egito, livrando Jesus das mãos de Herodes; sofreu diante das perseguições e das ameaças com vistas a tirar a vida de seu filho; e, finalmente, sofreu muitíssimo ao ver seu filho traído, condenado sem justa causa e morto numa cruz.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
