"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 12/ 2º trim 2017, Terça-feira – José era da descendência de Davi.

Lucas 2:4
E subiu da Galiléia também José, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi)

A força com que acreditamos em algo, é medida pelo quanto estamos dispostos a sofrer por tais convicções. José era um homem de fortes convicções. Estava disposto a fazer o que era certo, apesar da dor que isto lhe causaria. Embora desposando Maria, pudesse ser humilhante, José preferiu dar ouvidos a voz de Deus. Talvez José já tinha pesado na balança as duas opções que tinha: divorciar-se discretamente ou permitir o apedrejamento, no entanto, Deus lhe apresenta uma terceira opção: Casa-se com ela. 

O temor de José a Deus estava estampado em cada decisão e atitude dele. Era um homem forjado em Deus. Naquela época, o primogênito era educado pelo pai. Era função do pai ensiná-lo tudo o que deveria saber. O filho mais velho herdava o ofício do pai. Jesus foi ensinado por José, sendo conhecido como carpinteiro e também como filho de José. José não permitiu que Jesus viesse a ser um filho bastardo ou vítima do preconceito. Era também função do pai, ensinar as Escrituras ao filho mais velho.

Não podemos olhar para o bebê Jesus e vê-lo com super-poderes. Mesmo com seus atributos divinos, Jesus cresceu como uma criança normal. Possivelmente precisou ser acalentado em certas ocasiões. A figura do “pai” José foi de suma importância para seu desenvolvimento moral e espiritual. Esta família tem uma característica marcante: todos os seus membros conheciam profundamente o seu papel. Não há na Bíblia, nenhum registro de que qualquer deles tenham atropelado a autoridade do outro. Maria cumpriu seu papel de mãe, cuidando e zelando pela criança; José cumpriu seu papel de pai educando e ensinando; Jesus cumpriu seu papel de filho honrando-os e obedecendo-os e, os três juntos, obedeceram a Deus em tudo.

A escolha de ambos (Maria e José) não foi aleatória. A profecia sobre a ascendência de Jesus tinha que se cumprir, caso contrário, as Escrituras perderiam o crédito. Tanto José quanto Maria tinham suas raízes em Davi. Dentro do ventre de Maria estava a profecia que foi entregue desde o Éden. José precisava entender que aquela mulher era muito especial.
José era um homem justo. Ele não quis expor ou prejudicar Maria, por isso preferiu deixá-la. As mulheres, ao serem pegas em adultério deveriam ser apedrejadas. Se soubessem que Maria estava grávida, mesmo sem envolvimento com José poderia ter o mesmo destino: morrer apedrejada. Por causa disso, José resolveu deixá-la para que não fosse acusada de adultério. Contudo, Deus tinha outros planos e, sendo um homem justo, ele obedeceu ao Senhor e a recebeu como sua esposa.

A maioria das pessoas ignora o pai adotivo de Jesus. Uma grande parte se esquece dele, ignorando a importância dele na vida de Jesus. Naquele tempo e contexto, a figura do Pai era muito importante. Durante muito tempo Jesus foi conhecido como filho de José, o carpinteiro.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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