Devocional lição 12/ 2º trim 2017, Sexta-feira – Jesus, “carpinteiro”.
Marcos 6:3
“Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele”.
O grande naturalista britânico, Charles Darwin, disse que a única coisa que pode fazer uma distinção mais completa do homem e os animais inferiores, é a fé. Bom, supondo que ele esteja com razão, podemos concluir que o homem sem fé está no mesmo nível que os animais inferiores. Deus, dá a demonstração da sua Graça, concedendo inúmeras oportunidades as pessoas de ouvirem a Palavra, crer e receber salvação, contudo, muitos ainda continuam com seu coração endurecido.
Jesus retornou a Nazaré onde havia sido rejeitado pelo povo e expulso da sinagoga. Mas agora, sua reputação o precedeu e permitiram que Ele falasse na sinagoga. Jesus havia deixado de ser o “filho do carpinteiro” e se tornou o “carpinteiro”, mas a falta de percepção espiritual dos nazarenos, impediu que eles dessem créditos a Jesus. Provavelmente eles esperavam algum acontecimento sobrenatural, algum milagre espetacular, no entanto nada aconteceu, Jesus não operou nenhum milagre enquanto esteve no meio deles, mas não foi por que Jesus não quisesse fazer, mas pela incredulidade deles.
O que havia de errado com os nazarenos? Por que não conseguiram crer no Senhor e experimentar seu poder e sua graça, como outros experimentaram? Será que a dificuldade estava no fato de o conhecerem? Afinal, Jesus havia sido vizinho deles por cerca de trinta anos, e todos o viram trabalhando como carpinteiro, de modo que, para eles, Jesus parecia ser apenas mais um nazareno. Era um “cidadão comum”, e o povo não viu motivo para se sujeitar a ele.
Naquele tempo, o carpinteiro era um artesão respeitado, mas ninguém esperava que um carpinteiro fizesse milagres ou ensinasse verdades espirituais na sinagoga. De onde tirava todo aquele poder e sabedoria? De Deus ou de Satanás? Por que seus irmãos não tinham o mesmo poder e sabedoria? E mais, por que nem mesmo eles acreditavam em Jesus? As pessoas que chamavam Jesus de “filho de Maria” estavam, na verdade, tentando ofendê-lo, pois, naquela época, um homem era identificado de acordo com o pai, não com a mãe.
Outro dia no curso de missiologia, a Professora Eulália disse que quando sua família descobriu que ela falava espanhol não deram crédito, pois, a condição financeira naquela época não permitia que frequentasse um curso de língua estrangeira. Teve que convencer a todos que ela era uma bilingüe. A familiaridade nos leva a uma forte tendência de menosprezar a capacidade dos outros. Claro, que toda regra tem exceção.
Os nazarenos não só menosprezaram Jesus, como também desprezaram seus ensinos. Pois, como não chegaram a uma conclusão lógica, como não tiveram uma explicação para a sabedoria e poder de Jesus, preferiram rejeitá-lo. Por causa da incredulidade deles, Jesus foi para eles, uma pedra de tropeço.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.