Devocional lição 12/ 2º trim 2017, Sábado – José, um homem justo.
Mateus 1:19
“E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente”
Justo é todo aquele que julga e procede segundo a equidade; probo, reto e íntegro. José, o pai legal de Jesus, ainda que fosse um dos descendentes diretos do grande rei Davi, e talvez tivesse o direito natural de habitar num palácio, era apenas um humilde carpinteiro que residia na humilde cidade de Nazaré, na Galileia, a humilde região norte de Israel. E como a maioria dos homens, ele amava uma mulher e queria casar-se com ela. Ela se chamava Maria, e também era da descendência de Davi. Eles estavam noivos. Imagino que formavam um casal muito bonito, pois ambos eram pessoas profundamente piedosas; amavam ao Senhor, viviam honestamente, seguiam os seus mandamentos.
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados”
Imitar forma de vestir, maneira de andar, trejeitos e ou modo de falar é muito fácil. Copiar costumes e introduzi-los em nosso cotidiano é moleza. Ser imitadores de vícios ou cacoetes, demora, mas se consegue aprender. O difícil, ou melhor, o que ninguém quer é imitar o caráter de outro. Sempre digo, que não são as vestes que tornam as pessoas espirituais, entretanto, elas identificam as que são realmente espirituais. Diante disso, não entendo a razão pela qual muitos “irmãos” insistem em copiar modas mundanas. Não entendo por que tais “irmãos” não agem com autenticidade. Meu Deus!
Deus fez cada ser humano diferente um do outro, não existe duas pessoas com as mesmas características genéticas. Cada ser humano é inerente a si mesmo. Mas …, porém …, contudo …, todavia …, se alguém pretende ser um imitador, ora, que imite aquilo que é bom.
Inúmeros personagens bíblicos são dignos de serem imitados, não falo da conduta deles, mas do caráter. Alguns personagens bíblicos tiveram uma boa conduta em certo período de suas vidas, mas, nem por isso tinham um caráter ilibado. Não quero dizer com isso que Deus não tinha um propósito na vida deles. Tinha sim, só que eles rejeitaram a oportunidade.
José tinha amparo legal para agir de outra maneira naquela situação, afinal, o próprio Deus assegurou em sua Palavra, que ele era justo. Mas o que é ser justo? É fazer cumprir a lei? É exercer meus deveres e exigir meus direitos? É não prejudicar, mas também não aceitar prejuízo?
Ao atestar que José era justo, o Senhor não está dizendo que ele era somente íntegro, reto e honesto. José era um imitador de Deus.
“O amor é sofredor, é benigno …, … não busca os seus interesses …, … não suspeita mal. … Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”
O amor que José nutria por Maria e a sua devoção a Deus, estavam acima de qualquer suspeita. Por mais que o adversário tentasse causar desavença entre o casal, José como imitador de Deus, não dava crédito as acusações contra sua noiva, pois cria na Palavra enviada a ele através do anjo. José a amava demais! Deixa-la secretamente, naquele tempo, é o mesmo que dar a carta de divórcio particular com a acusação declarada de maneira velada.
De forma alguma José aceitaria aquela história sem que houvesse uma autenticação divina.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.