"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 13/ 2º trim 2017, Segunda-feira – Jesus, o Verbo de Deus

João 1:2
Ele estava no princípio com Deus

Jesus Cristo não foi criado por Deus, para integrar a história da humanidade. A sua existência não está limitada ao “kronos”, ou seja, não teve início no seu “nascimento” entre os homens e não teve seu fim na cruz. Jesus Cristo é eterno. Sendo Ele uma das pessoas de Deus, sempre teve e sempre terá os atributos divinos. A sua natureza divina não anula sua natureza humana e vice-versa. 

Ele existe junto com Deus Pai na eternidade como a segunda pessoa da Triunidade, mas tomou a natureza humana. Porém isso não compromete nem confunde sua natureza divina ou humana, de modo que, na sua concepção Ele era totalmente homem e totalmente Deus, e permanecerá nesta condição eternamente.
Na “encarnação” não foi somado atributos divinos à natureza humana, mas ao contrário, o Deus Filho acrescentou à sua pessoa características ou atributos que o definisse como homem. Ele fez isso sem misturar ou juntar uma natureza a outra, ambas permanecem independentes. Sendo assim, sua natureza divina não foi diminuída pela natureza humana, e nem a natureza humana foi deificada pela natureza divina.

João começa, seu livro, afirmando a pré-existência de Jesus Cristo, dizendo que antes da criação, Ele já existia. O próprio Senhor Jesus, mais tarde confirmaria isso, com esta palavra: “ Antes que Abraão existisse, eu sou”.
Em seguida, João diz que Jesus “estava” com Deus, indicando que há uma distinção entre Eles no que se refere a pessoalidade, mas, também, João diz que Ele era Deus, indicando que Ele não era menos que Deus em tudo aquilo que se refere aos atributos divinos. E aqui no versículo 2, João afirma, novamente, de que Jesus é Deus no que tange aos atributos, mas que se distingue do Pai quanto à pessoalidade.

Há muitos equívocos doutrinários a respeito das três pessoas da Triunidade. E, para nutrirmos um conceito correto sobre a pessoa de Jesus Cristo precisamos ter uma boa compreensão da Triunidade. Quando falamos de Triunidade, queremos dizer que Deus existe como três pessoas em uma essência ou, ainda, que Deus existe como três pessoas de uma mesma natureza em um relacionamento profundo e dinâmico.
Jesus não era uma figura patética, sem saber o que era ou quem era. Ele sabia que era Deus e não um outro deus, mas o Deus de Israel, a quem ele chamava de Pai. Jesus não apenas tinha conhecimento de sua Divindade como exerceu poderes e prerrogativas divinas. Tinha bastante consciência de quem era.

A respeito de Deus, a Bíblia é uma testemunha indubitável de que só se deve adorar a Ele. Pois, bem, E se encontrássemos outra pessoa sendo adorada e incentivando a sua adoração, o que deveríamos concluir? Ou essa pessoa seria o mesmo Deus e não outro, ou seria um Deus falso.
Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou
Jesus afirma explicitamente que a mesma honra, reverência que é dada ao Pai, deve ser dada a Ele também. Assim Ele se iguala ao Pai se fazendo um Deus com Ele.

Jesus Cristo é apresentado na Bíblia como um com o Pai e o Espírito Santo.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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