Devocional lição 04/ 3ºtrim 2017, Segunda-feira – Jesus é o Filho Unigênito de Deus.
João 3:16-18
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”
O Cristianismo não nasceu com o homem chamado “Jesus”, mas sim, no momento que a Pedro foi revelado quem de fato Jesus era: “Tu é o Cristo”. E o Cristianismo permanecerá vivo enquanto existirem pessoas que repitam essa afirmação. Isso porque o evento sobre o qual o Cristianismo se baseia, apresenta dois lados: o fato que é chamado “Jesus de Nazaré” e a recepção deste fato por aqueles que O receberam como o Cristo.
Filho Unigênito de Deus! Que verdade gloriosa há nesse nome de Jesus. Tudo o que aceitamos e cremos depende deste nome. Se Ele não fosse o Unigênito Filho de Deus, nada representaria par nós crentes.
Este nome está implicitamente ligado a verdade bíblica de que Jesus Cristo é Deus, igual em todas as coisas ao Pai. No entanto, há quem negue isso, porém a negação se dá pelo fato de não entenderem o significado de “unigênito”. Este título fala da singularidade de Jesus Cristo, o eterno Filho de Deus. Ele é único, não há ninguém semelhante a ele (Judas 4) “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo”. Essa palavra é composta por mono (único) + genus (tipo, espécie). A ênfase, portanto, está na primeira parte: único, o que implica na idéia de singularidade, tal como acontece com Hb 11:17, “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito”. Neste texto, Isaque é chamado de unigênito de Abraão. Ora, sabemos que Abraão não tinha apenas a Isaque como filho, não podendo ser ele, a rigor, o único filho. Aliás, Ismael era o primogênito. Isso mostra, portanto, que o termo “unigênito” abarca outros significados. Em que sentido, então, Isaque era o unigênito? Porque ele era o único e singular filho de Abraão. A idéia de um relacionamento íntimo e diferencial entre pai e filho está implícita na passagem; logo, não está em questão a ordem de nascimento de Isaque, mas sua posição diante do pai, sua singularidade. O mesmo se dá com Cristo em relação ao Pai. Sendo, então, “primogênito” e “unigênito”, torna-se o “herdeiro de todas as coisas”, sustentando, ele mesmo, “todas as coisas pela palavra do seu poder”.
Em todo o Novo Testamento, os ensinos acerca de Jesus, demonstram a distinção entre as três pessoas da trindade. Jesus diz muito acerca de Deus, Seu Pai, de Quem, como Filho, em certo sentido real, e distinto e com Quem é, ao mesmo tempo, Um, num sentido igualmente verdadeiro. E muito diz a respeito do Espírito Santo, que O representa, agora, da mesma maneira que Ele representa o Pai, e por meio do qual trabalha, tal como o Pai opera por Seu intermédio.
Na cena do batismo, que se encontra descrita por todos os evangelistas no começo do ministério de Jesus, as três Pessoas aparecem numa figura dramática em que a Divindade de cada um é fortemente salientada. Do céu aberto, desce o Espírito Santo em forma visível, e “uma voz veio dos céus: Tu és o Meu Filho, o Amado, em quem Me comprazo”.
A maneira de referir-se a si mesmo como Filho de Deus, Jesus o faz de maneira que os judeus possam entender. Ao dizer que Ele e o Pai eram um, Ele usava uma maneira de falar semítica: “Tal Pai, tal Filho”.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.