Devocional Lição 04/ 3º trim 2017, Quinta-feira – A morte de Jesus foi expiatória.
Hebreus 10:12
“Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus”
Sendo Deus santo, justo e reto, sua natureza requer que o pecado seja punido com a morte espiritual, física e eterna, e a única forma de sermos salvos é encontrando um substituto que possa pagar a penalidade do pecado em nosso lugar. Portanto somente o Jesus-Deus-Homem poderia cumprir com as exigências para o substituto perfeito. Contudo a Bíblia ensina que não basta ter a culpa dos pecados removida para alcançar vida eterna. Deus requer que vivamos uma vida justa. Uma vida vivida em perfeita obediência ao Pai para que ao fim alcancemos a vida eterna.
O pecado e a impureza tornam uma pessoa incapaz de estar na presença de Deus e poluem o santuário impossibilitando a habitação de Deus ali. A oferta pelo pecado tem por função tratar desse aspecto do pecado, purificando tanto o adorador quanto o santuário.
A expiação de culpa no Antigo Testamento somente era possível mediante o sacrifício de animais com o derramamento de sangue; e o derramar do sangue propiciava o povo enquanto indivíduo e enquanto povo a estar na presença de Deus sem ser aniquilado. Os animais sacrificados representavam o castigo aplicado como conseqüência da violação da justiça de Deus e o sangue derramado e aspergido sobre o altar proclama a remissão e o perdão dos pecados. O Antigo Testamento fornece provas suficientes desta compressão; e a grande tese que permeia toda a Escritura “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”, encontra aqui, elementos suficientes para sustentar este princípio divino.
A maior manifestação do amor de Deus repousa no envio de Jesus Cristo, o Seu Filho unigênito para a salvação de todo aquele que Nele haveria de crer. A promessa tão aguardada enfim estava se cumprindo, era a plenitude do tempo, onde as promessas do Pai seriam realizadas. Em Jo. 3:17 Ele próprio, o Filho, declara ter sido enviado ao mundo não para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele; declarando assim a sua profunda consciência de que o Pai o tinha enviado e que ele precisava fazer a obra do Pai. Jesus tinha a plena convicção de que sua vida e morte consistia no cumprimento das profecias do Antigo Testamento.
Jesus entendia que sua morte construía um resgate, indicando que a oferta de sua vida seria o meio pelo qual muitos seriam libertos da escravidão. Jesus se via também como substituto. Esse conceito é especialmente proeminente no evangelho de João. Ele disse: “Ninguém tem amor maior do que este: de dar a própria vida em favor de seus amigos”. Ele estava aqui estabelecendo um princípio de ampla aplicação. A ocasião desta afirmação era às vésperas de sua crucificação e o que estava na mente de Jesus era que a sua morte seria uma morte vicária, substitutiva, quando Ele morreria em lugar de muitos.
Sendo assim, meus amados, precisamos da justiça de Deus continuamente em nossas vidas, para podermos alcançar a vida eterna, por isso, era absolutamente necessário que Jesus viesse para cumprir toda a justiça por nós.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.