Devocional lição 13 / 3º Trim 2017, Sábado – A sacralidade da família.
Efésios 5: 31-33
“Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido”
O lar cristão deve ser uma ilustração da relação de Cristo com sua Igreja. Cada crente é um membro do corpo de Cristo e deve ajudar a nutrir o corpo em amor. Somos um em Cristo. A Igreja é seu corpo e sua noiva, e o lar cristão é uma imagem divinamente instituída desse relacionamento. No lar cristão, ninguém deve carecer de amor, pois marido e esposa devem amar um ao outro de modo a suprir suas necessidades físicas, emocionais e espirituais. Se ambos se sujeitarem a Cristo, viverão um relacionamento tão gratificante que não serão tentados a buscar qualquer coisa fora do casamento.
É interessante ver como um homem que não foi casado e que não constituiu família, dar conselhos àqueles que são casados. Paulo tem mais coisas a dizer aos maridos crentes do que às esposas. O padrão que determina para eles é extremamente elevado: amem sua esposa “como também Cristo amou a igreja”. Paulo exalta o amor conjugal ao nível mais alto possível, pois vê no lar cristão uma imagem do relacionamento entre Cristo e a Igreja. Deus instituiu o casamento por vários motivos. Dentre outras coisas, o casamento supre as necessidades emocionais do ser humano. “Não é bom que o homem esteja só”. O casamento também tem o propósito social de gerar filhos para dar continuidade à raça humana. Aos de Corinto, Paulo fala de um propósito físico do casamento: ajudar o homem e a mulher a satisfazerem os desejos naturais que Deus lhes deu. Mas aos de Éfeso, Paulo fala de um propósito espiritual do casamento, à medida que o marido e a esposa experimentam, um em relação ao outro, a submissão e o amor de Cristo. O casamento é uma experiência de crescimento constante quando Cristo é o Senhor do lar. O amor sempre cresce e enriquece, enquanto o egoísmo faz justamente o contrário.
No relacionamento conjugal, o marido e a esposa tornam-se “uma só carne”. Portanto, tudo o que um faz ao outro, faz a si mesmo. Trata-se de uma experiência mutuamente gratificante. O homem que ama a esposa está, na verdade, amando o próprio corpo, uma vez que ele e a esposa são uma só carne. Ao amá-la, ele também a nutre. Assim como o amor é o sistema circulatório do corpo de Cristo, também é o alimento do lar.
A união entre marido e esposa é tamanha que se tornam “uma só carne”, uma união ainda mais íntima do que a existente entre pais e filhos. A união do crente com Cristo é mais íntima ainda e, ao contrário do casamento humano, permanecerá pela eternidade.
A analogia feita entre o casamento e a Igreja, é perfeita, pois em ambos os casos, não existe perfeição; tem máculas e rugas. As máculas são causadas pela contaminação exterior, enquanto as rugas vêm da deterioração interior. Uma vez que são contaminados pelo mundo, precisam ser sempre purificados, e o agente dessa purificação é a Palavra de Deus. “E a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”. Estritamente falando, não deveria haver em ambos, pois as rugas são evidência de envelhecimento e de deterioração interior. À medida que a Igreja ou o casamento são nutridos pela Palavra, essas rugas devem desaparecer.
Mesmo que dois crentes se casem dentro da vontade de Deus, devem permanecer dentro dela, a fim de que seu lar seja a expressão criativa da comunhão planejada por Deus. “Mas o fruto do Espírito é: amor ״, e, a menos que marido e esposa estejam andando no Espírito, não poderão compartilhar o amor de Cristo.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.