Devocional lição 01 / 4º Trim 2017, Sexta-feira – Jesus, o Salvador da humanidade.
Lucas 4: 18-19
“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”
O culto típico da sinagoga começava com a invocação da bênção de Deus seguida da recitação da confissão de fé hebraica tradicional. Em seguida, eram feitas orações e as leituras prescritas dos textos da Lei e dos Profetas, e o leitor parafraseava as Escrituras hebraicas em aramaico.
Na sequência, era costume ter um sermão curto, trazido por um dos homens da congregação ou, ainda, por um rabino visitante. Se um sacerdote estava presente, o culto terminava com uma bênção. De outro modo, os leigos oravam, e a reunião era encerrada.
Jesus pediu para ler o texto das Escrituras e para trazer o sermão. Sua leitura incluiu a passagem de Isaías 61:1-2, e esse foi seu “texto-chave”. De acordo com os rabinos, essa passagem era uma referência ao Messias, e o povo na sinagoga sabia disso. Podemos imaginar como todos ficaram estarrecidos quando Jesus declarou abertamente que aquelas palavras se referiam a ele e que havia vindo para trazer o “ano aceitável do Senhor”. Este “ano aceitável” faz referência ao “ano de jubileu” descrito em Levítico 25. Todo sétimo ano era um “ano sabático” para a nação, quando se devia deixar a terra descansar; cada quinquagésimo ano (depois de sete anos sabáticos) era “ano de jubileu”. O propósito maior desse ano era equilibrar o sistema econômico: os escravos eram libertos e voltavam para sua família, a propriedade que havia sido vendida era devolvida aos primeiros donos, e todas as dívidas eram canceladas. A terra permanecia alqueivada, enquanto homens e animais descansavam e se alegravam no Senhor.
Jesus aplicou tudo isso a seu ministério, não em termos políticos ou econômicos, mas em sentido físico e espiritual. Sem dúvida, havia trazido as boas-novas da salvação aos pecadores falidos, e cura aos aflitos e rejeitados. Havia livrado muitos da cegueira e da escravidão de demônios e de enfermidades. De fato, era um “ano de jubileu” espiritual para a nação de Israel.
Infelizmente, seus ouvintes recusaram-se a crer nele. Consideravam-no apenas o filho de Maria e José, o menino que haviam visto crescer em sua cidade. Desta forma, uma pergunta se faz necessária: Onde estamos errando ao evangelizarmos? A resposta é clara como cristal: Estamos apresentando Jesus somente num contexto histórico. E isso a grande maioria das pessoas já sabem, pois, jornais, revistas, rádios, televisão e internet anunciam esse Jesus histórico a todo momento.
As pessoas até se sensibilizam diante da história de Jesus. Do seu sofrimento e dor, mas não querem ser participantes disto. “Jesus foi muito bonzinho para comigo, muito obrigado Jesus”, você entendeu tudo errado. Uma sentença foi dada na eternidade: “todo pecador deve morrer”, ou seja, todo ser humano traz essa sentença sobre si, e o sacrifício de Jesus foi para nos poupar desta sentença.
A morte a qual nos referimos, não é a morte física, mas trata-se da segunda morte, a qual nos separará eternamente de Deus. É a morte espiritual!
A mensagem da graça anunciada no Evangelho de Jesus Cristo confronta abertamente o pecador, levando-o ao arrependimento e constrangendo-o a ser um imitador de Cristo.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Fonte: Comentário Bíblico Expositivo W.W. Wiersbe