"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 02 / 4º Trim 2017, Sábado – Jesus é o Cordeiro de Deus.

Imagem relacionadaJoão 1: 35-36
No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de dois dos seus discípulos. E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus

Todas as leis cerimoniais do Antigo Testamento, sejam elas de purificação, remissão de pecados ou de gratidão, apontam para Cristo. A Páscoa judaica é a “sombra” da morte do Messias como libertador; A Festa dos Pães Asmos simboliza o sepultamento do Messias; A Festa das Primícias: Aponta para a ressurreição do Messias; A Festa do Pentecostes: simboliza a nomeação e delegação de poder ao povo (igreja), dado pelo Messias; e a Festa dos Tabernáculos; que apontam para a provisão de Deus na peregrinação do seu povo (Israel no passado e a Igreja no dia de hoje). Ainda tem duas festas que tem um sentido escatológico, são elas: A festa das Trombetas e a festa da Expiação. 

Ao declarar que Jesus é o “Cordeiro de Deus”, João está nos dizendo que quem providenciou aquele “Cordeiro” para o sacrifício foi o próprio Deus. João está assegurando que este “Cordeiro” cumpre todas as exigências divinas para o sacrifício. Diferente dos cordeiros do passado que eram escolhidos pela aparência física, este “Cordeiro” foi oferecido pela sua essência. Diferente dos sacrifícios do passado que deveriam ser repetidos anualmente, este sacrifício foi único e eterno. Diferente do sacrifício do passado, em que cada pessoa deveria sacrificar seu próprio cordeiro, este “Cordeiro” foi sacrificado por todas as pessoas.

Há algo de suma importância que devemos observar e considerar com muito zelo no sacrifício de Jesus: o Sacerdote que oficializou o sacrifício e a vítima para o holocausto são a mesma pessoa, JESUS CRISTO. Não foi o Pai quem sacrificou o Filho, mas o Filho deu-se em sacrifício. Como sacerdote, Jesus estava acima da ordem dos sacerdotes de Arão, pois Ele não precisava apresentar um sacrifício por sim mesmo. O sacerdote no passado tinha que, primeiro, apresentar um sacrifício por si mesmo por causa dos seus pecados para depois oficializar os sacrifícios do povo, porém, Jesus tendo em Si, segundo sua natureza humana, a influência do jugo e do poder do pecado, foi tentado, porém, jamais pecou.

Alguns significados podem ser extraídos da palavra “CORDEIRO”. O primeiro aspecto, que imediatamente nos vem à mente, quando ouvimos ou lemos esta palavra, é algo que fala de mansidão, ou seja, todo cordeiro é manso. MANSO aqui, não é o mesmo que covarde. Manso, aqui tem aspecto de suportar tudo e todas as coisas, sem murmurar e sem se irritar.  O segundo aspecto é a de que todo cordeiro é puro. Uma das exigências da lei cerimonial para o sacrifício, era a do cordeiro estar impecavelmente PURO. Não poderia haver nele manchas, máculas, doenças ou defeitos físicos, ou seja, tinha que o melhor, o mais bonito e o mais gordo do rebanho. O terceiro aspecto está relacionado diretamente aos dois anteriores, e nos ensina claramente que o CORDEIRO tem em sua vida propósitos sacrificiais, ou seja, o CORDEIRO nasceu para morrer em sacrifício por alguém.

Deus, em sua infinita sabedoria, tornou possível que tivéssemos acesso ao sangue do Cordeiro, precioso e capaz de expiar pecados, voltando-nos para a cruz, para a sua morte e para a fonte redentora ininterrupta” (B. Norris)

Deus te abençoe.
Graça e Paz

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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