"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 05 / 4º Trim 2017, Segunda-feira – Um evento de humilhação em nosso favor.

Resultado de imagem para cruz de cristoMateus 27: 29-30
E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e, em sua mão direita, uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus! E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana e batiam-lhe com ela na cabeça

Quero te convidar a olhar mais atentamente para a cruz onde Jesus foi crucificado. Se possível, no decorrer desta semana, fixe sua atenção nela e entenda de uma vez por todas que aquela cruz não era para Jesus. Quanto mais entendemos o pecado, sua origem, sua natureza, seu poder e a devastação que tem provocado, mais enxergamos quão maravilhosa e suficiente foi a morte substitutiva de Cristo na cruz. Aquela cruz era minha, era sua. Aquela cruz era nossa! 

Israel compreendia perfeitamente o significado da cruz.  O que para os romanos simbolizava a execução de criminosos altamente perigosos para Israel era maldição e vergonha. Totalmente diferente da execução dos romanos, que penduravam na cruz o criminoso ainda vivo, Israel tinha sido orientado a pendurar no madeiro o pecador maldito, depois de morto por apedrejamento, como sinal de que a maldição tinha sido extirpada do meio do povo.

Contra Roma, Jesus não cometeu nenhum tipo de crime, isto ficou bem esclarecido pela declaração de Pilatos. Inferimos então, que como cidadão, Jesus foi irrepreensível. Não burlou as leis romanas, não tinha caixa dois na sua empresa, não explorava seus discípulos com trabalho escravo, não comprava recibos para burlar a receita federal, cumpria seus deveres antes de exigir seus direitos, não contribuía com o crime organizado comprando produtos pirateados, pagava os impostos e não há nenhum registro de que tenha promovido ou participado de algum protesto contra os governantes. Enfim, não havia e não se via nEle crime algum que fosse punido com a morte de cruz.

Contra Israel, Jesus também não cometeu nenhum crime. Não há na Bíblia, nenhuma frase, palavra ou letra que insinue que Jesus tenha infringido as Leis de Deus, muito pelo contrário, Ele foi o único homem capaz de cumpri-las na sua totalidade. Jesus observou os Dez Mandamentos junto com os outros seiscentos e treze preceitos. Honrou pai e mãe, amou o próximo, foi fiel a Deus, fez boas obras, enfim, foi um crente devoto e fiel à sua fé. Como Roma, Israel não tinha do que acusá-Lo. Do que, então, Jesus foi acusado?

O termo grego para blasfêmia significa basicamente linguagem injuriosa, difamatória ou ultrajante, e era usado com referência a tal linguagem quer dirigida contra Deus, quer contra humanos. No tempo de Jesus, a blasfêmia incluía o ato de alegar ter os atributos ou as prerrogativas de Deus. Os líderes religiosos judaicos acusaram Cristo Jesus de blasfêmia, por que perdoou pecados e por ter declarado ser Filho de Deus. Ora, se as profecias apontavam que o Messias viria, por que os judeus o rejeitaram? Israel tinha pleno conhecimento de como, quando e o propósito de Sua vinda, e mesmo assim, não o recebeu. Como expulsá-lo das sinagogas e do templo? A única saída era a acusação de blasfêmia.

Mas entre a cruz e os judeus, havia Roma. Os líderes religiosos não tinham autoridade de Roma para executar a sentença, o que se seguiu foi um “complô” recheado de mentiras com a intenção de Roma ver em Jesus um inimigo em potencial. Afinal das contas, quem crucificou Jesus?
A resposta nós sabemos perfeitamente. Pode ser que em alguns momentos queiramos nos isentar da culpa, alegando que nossos pecados não são tão graves a ponto disto. Mas, admitindo ou não, uma coisa é certa, Jesus foi a cruz por livre e espontânea vontade para nos livrar do castigo.

A humilhação a que Ele se sujeitou. Toda a dor que Ele suportou. Todo o peso que carregou sobre Si, foi por mim e por você.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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