Um convite para dar frutos dignos de arrependimento.
Mateus 3: 8
“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento”
Achei esse significado para arrependimento interessante: “consiste em um sentimento de rejeição sincera, por parte do pecador, ao seu comportamento pregresso, e que resulta na intenção de um retorno contrito à lei moral”. Aquele que vive a experiência do sincero arrependimento, passa por um processo que começa pela humilde confissão, em seguida vem o desejo ardente do perdão, passando a seguir para o anseio de ter um coração puro para que, finalmente, possa comparecer diante de Deus com suas ofertas voluntárias de adoração.
O coração, do homem natural, é descrito na Bíblia como o material mais duro que existe. Tudo quanto a Bíblia diz sobre Deus e seus atributos, tais como: Sua Lei, amor incondicional, misericórdias, graça, perdão e salvação; nada disso consegue penetrar e quebrantar o coração do homem obstinado ao pecado. Tal homem ouve sobre a salvação em Jesus Cristo e continua na sua impassibilidade. Tal homem vê como Deus tem transcendido com a criação e, mesmo assim, continua indiferente. Nada, nenhuma palavra e nenhum ato é capaz despertar os que vivem desta forma “… endureceram os seus rostos mais do que a pedra, não quiseram voltar”.
O que leva tais homens a permanecerem nesta condição? Não há nada que se possa fazer por eles? Como, pois, chegarão ao arrependimento?
O principal motivo pelo qual tais homens, por si mesmos, não se voltam para Deus, reside no fato de “estarem mortos pelos vossos delitos e pecados”, e, como tais, não ouvem e não sentem por causa da condição em que se encontram e, neste caso, são carentes de sentimentos e de sensibilidade espiritual. “Uns confiam em carros, outros em cavalos …”, é a segunda razão, pela qual o homem natural permanece na sua posição de confiança em si mesmo.
A providencia divina para que nós pudéssemos escapar da condição de mortos e nos voltar para Deus, foi, exatamente, a Sua Lei. Antes da consciência da Lei, pensávamos estar vivos, mas advindo ela, percebemos que a nossa situação era crítica e delicada. A lei de Deus infligiu em nós a preocupação com nosso estado, tornamo-nos sensíveis ante a presença dAquele que é santo e reagimos de forma positiva, reconhecendo a nossa incapacidade de promover algum tipo de reabilitação da nossa natureza decaída.
Mas como foi dito, a Lei não podia fazer nada além de revelar o estado do homem, mas ela sempre apontou para quem iria fazer isso: Jesus Cristo!
Quando fomos conduzidos pelo Espírito Santo até a cruz de Cristo, um desespero invadiu nosso ser, pois. chegamos à conclusão que todos os esforços ou méritos próprios não podiam satisfazer o Justo Juiz. Deparamo-nos, agora, com um sacrifício perfeito como a sabedoria e o poder de Deus e, que, como “loucura”, foi oferecido gratuitamente a todos.
Ah, meus queridos! Quando abraçamos essa oportunidade, passamos a perceber o quão terrível era o nosso estado e o quanto nossa condição nos separava de Deus, e, que não há outa forma de permanecer na condição de salvo, a não ser demonstrando profundo e sincero arrependimento.
“O arrependimento nos livra das amarras do pecado e da culpa que escravizam e tiram a alegria de viver; o arrependimento nos leva a experimentar cura substancial dos pensamentos e da consciência cauterizada pelo pecado; o arrependimento nos leva, ainda, a desenvolver satisfação e autoestima sadia, sem orgulho nem auto desmerecimento, resultando em alegria e paz no coração”. (Claiton Pommerening)
Deus te abençoe.
Graça e Paz.