Novo Nascimento: mortos para o pecado e vivos para Deus.
Romanos 6: 11
“Assim, também vós, considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor”
A Palavra de Deus é algo de extraordinária admiração. A sua essência, mesmo que contenha alguns desencontros da tradução com os originais, permanece inalterada e imutável. O seu poder para transformar conceitos e teorias em convicções inabaláveis de fé, continua imbatível. A sua interpretação, mesmo que seja de ângulos diversos, de maneira que cada um interprete ao seu bel prazer, segue a mesma linha desde a sua origem, ou seja, a interpretação da Palavra de Deus sempre foi, sempre é e sempre será retilínea. O seu objetivo é ensinar, orientar, desvendar, consolar, edificar, animar, aprimorar, purificar, vivificar, exortar, educar, endireitar e aprumar, ela é o nosso esteio firme e inabalável que afina nosso relacionamento com Deus e o próximo.
Como já falamos, a salvação do homem é um processo onde, em determinadas etapas do processo, a colaboração do homem é fundamental para que ela seja concretizada. E, quando falamos isso, não estamos forçando uma exegese do texto, mas vendo claramente o que o próprio texto bíblico diz sobre isso. A salvação não pode ser um ato irrevogável de Deus, pois, se assim fosse, o próprio Deus estaria se contradizendo na sua própria Palavra. Devemos entender que, ao declarar que, Ele não é Deus de confusão, o Senhor não está se referindo a brigas, tumultos ou conflitos, mas que todos seus pensamentos, palavras e atos jamais gerarão qualquer sombra de engano em suas interpretações.
Dos três passos que devemos dar em direção ao céu, dois são obras exclusivas de Deus, operando nas três Pessoas; Deus Pai designou a obra, Deus Filho executou a obra e, o Deus Espírito Santo dá andamento na obra; e, em apenas um passo, Deus na pessoa do Espírito Santo, auxilia o homem nesta caminhada. Sendo assim, a justificação e a regeneração são obras exclusivas da graça de Deus, o homem não fez nada, nem pode fazer, para que Deus manifestasse sua graça e misericórdia no processo da salvação, porém, no processo de santificação a colaboração do homem é indispensável.
Eu não vou buscar infindáveis textos na Bíblia para corroborar com o que falamos, vou falar apenas deste em questão. Atentem para a colocação de cada termo e sua sequência na frase. Paulo está falando para crentes convertidos, arrependidos, justificados e regenerados, e, ele diz que é para vivermos, a partir do momento em que somos justificados e regenerados, “como” se estivéssemos mortos para o pecado. Observaram? Paulo não está dizendo que estamos mortos para o pecado, mas que é para “fingirmos” que estamos, ou seja, a responsabilidade de evitar que o poder do pecado nos domine, É NOSSA! É interessante notar que essa responsabilidade está sobre o homem desde o Gênesis até o Apocalipse. Ela é exclusiva e intransferível. Ela não foi dada após a queda. Deus, do seu alto e sublime trono, ainda quando todo seu plano para salvar aquele que ainda não havia pecado, ali, naquele momento, Ele já havia determinado que a santificação seria um trabalho em conjunto. Deus daria o suporte e o homem se esforçaria para alcança-la.
“Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra”
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Olá Erivelton. A paz do Senhor Jesus seja com voce aí. Tem um detalhe apenas: Não podemos fingir que morremos, temos de considerar mo nos como certamente mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus. Esta escrito em Rm 7 que querer fazer o bem não é conseguir fazer o bem; temos uma tendencia para o pecado retratata no capítulo 7 de Rm , que é a própria definição da dinamica do pecado em nós: Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
20. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
21. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
22. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
23. Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Rm 7:21-23 O pecado atua como uma Lei e opera pelo bem: ao querer fazer o bem o mal esta comigo. Essa inclinação que temos para o pecado cessa quando morremos para o pecado e vivemos para Deus Rm 8:1 começa dizendo assim: 1. PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Tradução Almeida Corrigida Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil Ressalto que a maioria das biblias da Sociedade Biblica do Brasil omite a segunda parte desse versiculo, o que faz toda a diferença na interpretação e na lógica do evangelho. A sequencia do capitulo 8 demonstra como a Lei do Espírito de vida em Cristo Jesus nos livra da lei do pecado e da morte, fala sobre a inclinação da carne e a inclinação do Espírito, dada por Cristo aos que nele creem e estes devem anda no Espírito e não mais na carne5. Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
6. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
7. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
8. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus..13. Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
14. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Não é portanto fingir e esforças mas sim sermos guiados pelo Espírito Santo. O homem nada pode fazer de si mesmo sem a ajuda do Espírito Santo. Esta ainda escrito: Se sois guados pelo Espírito não estais sob a Lei.