Orando a Deus com sabedoria.
Mateus 6: 9-15
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém! Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.”
Chegamos ao fim de mais um ano. Este é o último devocional da leitura diária da lição dos adultos, foram oitenta e quatro textos, todos com o único objetivo de ajudar a todos os irmãos a perseverarem na fé em Cristo.
E este último texto da leitura diária, foi providencialmente colocado como o último do ano, por uma razão muito simples: Deus quer estreitar o nosso relacionamento com Ele para o ano de 2018. Ele quer que sejamos mais íntimos dEle. Ele deseja ser nosso confidente. Ele aspira ser nosso sócio, administrador, gerente, supervisor e companheiro dos nossos negócios e, nas jornadas de trabalho que iniciaremos em poucas horas no novo ano. E, isso, é muito simples de conseguir, basta que todos os dias lembremos de dar honras e glórias ao nosso Eterno Deus por tudo quanto Ele é e tem feito por nós.
A oração do Pai nosso, não é algo para ser memorizado e repetido o tempo todo, ela é um modelo de oração que Jesus nos deixou. A oração do crente não deve ser a repetição, vã, de palavras que não influenciam o nosso modo de viver; ela não pode ter o aspecto de autocomiseração; ela não pode ter um aspecto de bajulação; e, tampouco, ser feita de maneira trivial. A oração do crente é um culto. A oração do crente é momento de comunhão, reverência, adoração, louvor, gratidão, súplicas e rogos. Não podemos nos achegar diante do sublime trono de Deus de qualquer forma e despejar uma lista de desejos esperando que Ele conceda tudo.
Temos muito exemplos na Bíblia de orações eficazes, no entanto, quero citar apenas quatro pessoas que deixam claro, para nós, que para uma oração ser eficaz, dependerá do que motivou a oração, da sinceridade da oração, de como nos apresentar para orar e, quando devemos orar.
Em primeiro lugar vamos citar Jó. “Ah, se eu soubesse onde o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal. Exporia ante ele a minha causa, e a minha boca encheria de argumentos.” A oração de Jó é um exemplo fiel da oração de um crente. Muitas vezes nos vemos envolvidos em situações adversas aos nossos desejos, contudo, não devemos buscar a Deus para obter respostas, mas, para entender seus propósitos.
Em segundo, vamos ver Ana envolvida numa situação, onde a única saída era a oração, mas, Ana não fez uma simples “oraçãozinha” sem fé, antes, “Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente.” Ana não orou apenas uma vez e passou o resto da vida cobrando de Deus. Ana se afligiu nas suas orações e devemos fazer o mesmo.
Em terceiro, temos Davi, nos mostrando que a oração não deve se feita a revelia. “Então entrou o rei Davi, e ficou perante o SENHOR …” Davi só abriu a sua boca para orar quando sentiu sua comunhão restaurada. Quantas vezes terminamos de discutir com alguém e vamos para os joelhos orar e, mal acabamos de ajoelhar começamos a despejar no trono do Senhor todas as nossas ansiedades. Oração sem comunhão não é ouvida.
Por último, Jesus, o nosso mestre, nos ensina que não há lugar e nem hora específica para orar, mas, que existem certas orações que exigem lugares apropriados para serem feitas; “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto …”. Precisamos, URGENTEMENTE, separar um momento para estarmos a sós com Deus.
Que neste ano que está vindo, possamos buscar, ansiosamente, mais aperfeiçoamento como salvos em Cristo Jesus, e ter uma vida condigna de verdadeiros crentes. FELIZ ANO NOVO!
Deus te abençoe.
Graça e Paz.