Cristo – O único Mediador entre os homens e Deus.
Hebreus 3: 1 / I Timóteo 2: 5
“Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão” “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”
O apelo do autor da carta aos Hebreus, é veemente acerca da perseverança na fé e na doutrina dos apóstolos. De modo algum, ele conseguia ficar incólume ante a apostasia que, declaradamente, afluía entre os cristãos judeus, e, por isso, conclamava seus leitores a atentarem persistentemente para a obra salvífica de Jesus Cristo. Tradições religiosas, ainda, permaneciam ativas e escravizava os crentes, conduzindo-os por um caminho que distanciada, cada vez mais, dos propósitos de Deus para eles. O Senhor Jesus era a confirmação e o cumprimento de todas as profecias do Antigo Testamento.
O Senhor Jesus, no decorrer seu ministério, exerceu todos ofícios (profeta, sacerdote e rei), que na antiga aliança foram exercidos de forma isolada e esporádica por pessoas, as quais, Deus separava, por sua própria vontade, para anunciar Seus propósitos para com o povo. E, nenhum dos que, na antiga aliança, estiveram a serviço de “YHWH”, puderam exercer os três ofícios ao mesmo tempo, o máximo que podiam exercer eram dois. Todos os que tentaram usurpar um ofício que não lhe competia, foram punidos.
O Senhor Jesus como profeta anunciou salvação, anunciou o Reino e falou das coisas que “posteriormente” haviam de acontecer. A vinda do Senhor Jesus se deu em um tempo que a nação judaica se encontrava em um estado de inquietação causado pelo anelo de libertação nacional. A pregação de Cristo mostrava que a nação só podia optar por um caminho, indiscutivelmente, eles tinham que fazer a escolha quanto ao tipo de libertação que queriam – liberdade do jugo de Roma ou do jugo do pecado, ou guerra com Roma ou paz com Deus. Eles escolheram mal e sofreram a desastrosa consequência, a destruição nacional. Um dos principais temas das pregações de Jesus era o Reino. E ele ampliou esse tema descrevendo a natureza do reino, o estado e a qualidade de seus membros, as condições de ingresso nele, a sua história espiritual após a sua ascensão, e a maneira de seu estabelecimento na terra. A profecia baseia-se no princípio de que a história não prossegue descontroladamente, porém é controlada por Deus, que conhece o fim desde o princípio. Como Profeta, Cristo previu o triunfo de sua causa e de seu reino mediante as mudanças da história humana.
Sacerdote, no sentido bíblico, é uma pessoa divinamente consagrada para representar o homem diante de Deus e para oferecer sacrifícios que assegurarão o favor divino. No Calvário, Cristo, o Sacerdote, ofereceu-se a si mesmo em sacrifício, para assegurar o perdão do homem e sua aceitação diante de Deus. Sua vida anterior a este acontecimento foi uma preparação para sua obra sacerdotal. O Filho Eterno participou de nossa natureza e de nossas experiências, porque de outra maneira não podia representar o homem diante de Deus nem oferecer sacrifícios.
Diante de Deus, Jesus é Rei; ele não é somente Cabeça da Igreja, mas também Senhor de todo o mundo e Mestre dos homens. A terra é dele e tudo o que nela há. Somente dEle são o poder e a glória desses resplandecentes reinos que Satanás, o tentador, há muito tempo, mostrou-lhe do cume da montanha. Ele é Cristo o Rei, Senhor do mundo, Possuidor de suas riquezas, e Mestre dos homens. O ÚNICO CAPACITADO para mediar entre Deus e os homens.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Fonte: Conhecendo as Doutrinas da Bíblia (Myer Pearlman)