Um ministério celestial que transcende o sacerdócio terreno.
Hebreus 8: 3-4
“Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; pelo que era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer. Ora, se ele estivesse na terra, nem tampouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei”
Continuando a falar sobre o tabernáculo terrestre como figura de Cristo, logo após a entrada no pátio, imediatamente a frente da porta, encontrava- se o altar do sacrifício.
“Farás também o altar de madeira de acácia; cinco côvados será o comprimento, e cinco côvados a largura (será quadrado o altar), e três côvados a sua altura. … Far-lhe-ás também os seus recipientes, para recolher a sua cinza, e as suas pás, e as suas bacias, e os seus garfos e os seus braseiros; todos os seus utensílios farás de cobre. … Farás também varais para o altar, varais de madeira de acácia, e os cobrirás de cobre. …E os varais serão postos nas argolas, de maneira que os varais estejam de ambos os lados do altar, quando for levado. …”
Tudo quanto tinha no tabernáculo, foi, expressamente, feito e disposto, dentro do tabernáculo, segundo as orientações de Deus. O altar do sacrifício deveria ficar logo em frente à entrada, pois, um “único” significado podia depreender da sua posição dentro do pátio – NINGUÉM CHEGA A DEUS SEM ANTES PASSAR POR JESUS CRISTO –, a composição, revestimento, medidas, e adornos significam, na mesma ordem, a origem humilde do Jesus homem revestida de sua portentosa glória divina, deixando, sem nenhuma sombra de dúvida, que estará acessível a qualquer pessoa que se achegue a Ele e, por fim, os adornos simbolizam o poder do Deus Filho. As brasas incandescentes incessantemente indicam o fogo consumidor e purificador do Deus Altíssimo, destruindo todas as “impurezas” na vida do pecador. O fogo consumidor não somente queima nossas “impurezas”, ele as extingue definitivamente e, o que resta delas são somente as cinzas.
Entre o Altar do sacrifício e a Tenda havia a Pia de Bronze, era feita de bronze e foi usado espelhos de metal das mulheres, ficava no Átrio, entre o Altar de Sacrifício e a Tenda do Tabernáculo. Pouco se sabe sobre seu formato, sabe-se apenas que era uma bacia, colocada sobre um pedestal também de bronze. Esta Pia só poderia ser usada pelo Sumo Sacerdote e os Sacerdotes quando entrassem na Tenda, ou quando chegassem ao Altar para ministrar, na ocasião da consagração deveriam tomar banho completo. Este ato impediria que eles morressem em serviço.
“Farás também uma pia de cobre com a sua base de cobre, para lavar; e a porás entre a tenda da congregação e o altar; e nela deitarás água. E Arão e seus filhos nela lavarão as suas mãos e os seus pés. Quando entrarem na tenda da congregação, lavar-se-ão com água, para que não morram, ou quando se chegarem ao altar para ministrar, para acender a oferta queimada ao SENHOR. Lavarão, pois, as suas mãos e os seus pés, para que não morram; e isto lhes será por estatuto perpétuo a ele e à sua descendência nas suas gerações.”
Existe um caminho a ser percorrido até o “Lugar Santíssimo”, são etapas que, invariavelmente, teremos que passar por elas se quisermos chegar ao Santo do Santos. Quando chegamos diante da Porta e entendemos que ela é o único meio de chegarmos aos Céus, devemos ter consciência de que iniciamos um processo purificador e restaurador que só terminará quando entrarmos nos Céus.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.