Uma redenção eterna pelo sangue do Cordeiro.
Hebreus 9: 13-14
“Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?”
É lamentável ver que, quando se trata de testemunhar a fé, muitos crentes se esquivam para não confrontar o que é politicamente correto. Muitos alegam que não querem se envolver com problemas de ordem sócio cultural e, que a melhor política para uma boa vizinhança, é não se envolver com assuntos inerentes ao comportamento das pessoas. “Cada um conduz a própria vida como lhe condiz, é um direito que lhes assiste”, o argumento é forte, mas quando o assunto envolve o testemunhar da fé que professamos, nossa voz deve ser ouvida, agradando ou não, ela deve ser ouvida. Concordo que devamos ficar de boca fechada até o momento em que somos inqueridos, a partir de então, a nossa opinião e posição diante da situação deve ser expressada. O problema reside exatamente neste ponto, por que tem muitos crentes agradando a “gregos e troianos” e, isso se deve a falta de uma consciência totalmente pura, sendo assim, “eles não acusam para não serem acusados; não apontam para não serem apontados; não criticam para não serem criticados; e, não discriminam para não serem discriminados. Em tudo isso me refiro as atitudes das pessoas e não as pessoas em si.
Consciência pura não tem a ver com falta de pensamentos pecaminosos. Não é isso! Ter a consciência pura não é privilégio somente de alguns, mas de todos quantos foram lavados, remidos, justificados e regenerados, e, destes, os pecados foram apagados e esquecidos por Deus, e eles já não vivem mais uma vida segundo os desejos da carne ou concupiscências dos olhos.
Diferente do que acontecia na Antiga Aliança, na Nova Aliança não somos assombrados diariamente pelas nossas faltas diante de Deus. Estamos conscientes de que o sacrifício de Jesus é suficiente para perdoar todos os nossos pecados, perfeito no sentido de que satisfez a justiça e santidade de Deus e, que jamais será repetido, sendo assim, o sacrifício de Jesus não tem efeito apenas sobre a nossa vida pregressa. Ele é capaz de perdoar as falhas que já foram cometidas, bem como as que porventura cometermos hoje, porém, devemos salientar que o perdão só é dado aos que confessam e se arrependem dos atos cometidos.
A consciência pura origina de um arrependimento sincero. Arrependimento é ato central da virtude religiosa que consiste em um sentimento de rejeição sincera, por parte do pecador, ao seu comportamento pregresso, e que resulta na intenção de um retorno contrito à lei moral. Em outras palavras, o arrependido tem extrema vergonha e repúdio dos atos que outrora cometeu e, o seu esforço e luta diária é para manter-se no estilo de vida que agrade a Deus.
Ora, se agora vivemos para agradar a Deus, então tudo aquilo que é reprovável diante dEle, de igual forma deve ser por nós. A respeito desta situação, o Senhor nos adverte em Sua Palavra, nos dizendo que aquele que pensa ser amigo do mundo, constitui-se inimigo dEle. Então meu querido(a) não se intimide em expressar sua opinião.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.