A necessidade de confiança na grande recompensa.
Hebreus 10: 35
“Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.”
Aquilo que somos espiritualmente é o que, exatamente, vai refletir em nossa vida social. Se temos uma vida cristã que condiz com o que Deus requer, indubitavelmente, nosso comportamento na sociedade será irrepreensível.
A Palavra de Deus é enérgica quanto as advertências que nos são feitas acerca de comportamento, tanto diante de Deus quanto diante dos homens. Deus não vai fazer vista grossa aos nossos erros, por mínimos que sejam. Estamos devidamente conscientizados de que até aquilo que falamos “ociosamente”, nos será cobrado. Estamos, constantemente, “coando moscas e engolindo camelos” na obra de Deus, ou seja, somos exigentes em demasia com as coisas insignificantes e negligentes ao extremo com as essenciais. Nos preocupamos demais com o comportamento dos outros e não fazemos o mínimo esforço para corrigir as nossas falhas. Às vezes queremos que as pessoas entrem nos Céus a nossa maneira e, não como o Senhor orienta.
A mola mestra do nosso estilo de vida cristã é a FÉ. É por ela, que conseguimos viver segundo a vontade de Deus neste mundo. É através dela, que conseguimos testemunhar de Jesus Cristo nos lugares mais inóspitos da sociedade. É com ela, que suportamos todas as agruras desta vida. E, é dela, que vem toda confiança e esperança de que tudo quanto está prometido por nosso Deus e Pai, será cumprido. Sem ela, ninguém verá a Deus.
Era pela fé do ofertante, que Deus, na Antiga Aliança, aceitava o sacrifício e, é, também, pela fé que Deus recebe nossa adoração hoje. A diferença desta para aquela é que o nosso Sumo Sacerdote, sendo da mesma essência e natureza de Deus, sabe se a adoração foi recebida ou não, e mesmo que o adorador não esteja nas condições adequadas, Ele apela ao Pai pelo adorador falho. Quando nos momentos cambaleantes da nossa fé, o nosso Sumo Sacerdote-Rei, que está assentado a destra de Deus-Pai, insistentemente, nos convida a aproximar sem temor diante do altar do Pai, pois Ele já intercedeu por nós e não seremos tratados conforme nossos atos merecem, mas seremos tratados segundo a misericórdia e graça do Pai.
A fé não é algo que se adquire com o tempo de igreja. Não é algo que se transmite por ensinos. Não é algo que se imita ou copia. A fé é um dom de Deus. Que coisa extraordinária! Deus nos capacita para crermos nEle. A iniciativa de crer nEle, não partiu de nós, não fomos nós que da noite para o dia resolvemos a crer firmemente em Deus. Ele nos deu oportunidades de ouvir Sua Palavra, Ele nos deu oportunidades de conhecer a Verdade e por ela fomos libertos e, então nos concedeu o dom da fé.
E, é por esta fé que somos conclamados a perseverar até o fim, afim de sermos salvos. E, todos quantos tem agido desta forma, o fazem pela recompensa celeste que alcançaremos na eternidade. Nossa fé está firmada na promessa de vivermos na eternidade com Deus e não nos bens e coisas que o próprio Senhor tem nos concedido nesta vida.
Cremos e temos confiança em Deus, não por causa das “cem vezes mais” prometidas, mas pelo anseio da vida eterna com Ele.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.