O cristão é exortado a viver sobriamente.
Tito 2: 12
“Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente”
Somos constantemente advertidos na Palavra de Deus, vivermos de forma equilibrada. Devemos estar sempre vigilantes, para que não embrenhemos pelo caminho dos extremos, não podemos ser radicais, bem como, não podemos ser liberais. Tudo que é praticado e que excede os limites, é prejudicial a nós mesmos e aos que nos rodeiam. A vida do crente deve estar diariamente em sobriedade.
A lição desta semana trata de um assunto que, hipoteticamente, nem precisaria ser tratado no meio cristão evangélico. Todavia, como o próprio Paulo disse, lá nos seus dias, que ele não se cansava de repetir as mesmas coisas para a igreja de Filipos, assim devemos proceder ainda hoje, pois, não é de hoje, que está infiltrando na igreja costumes, conceitos, comportamentos e regras do mundo. Mas, alguém pode dizer que isso acontece desde a nascimento da igreja, sim, concordo, só que, o que era sorrateiramente agora se manifesta abertamente.
Já ouvi várias vezes alguém tentar justificar um vício, argumentando que, na maioria das vezes, o viciado não causa mal a ninguém mais, senão a ele mesmo. Partindo da premissa de que tudo quanto temos não nos pertence, somos apenas administradores e, quando dizemos tudo, isto inclui a nossa própria vida (existência), temos como obrigação moral e espiritual, cuidar do corpo em todos os aspectos. Não podemos, deliberadamente, causar algum dano ao nosso corpo fazendo uso constante de alguma substancia nociva a ele (bebida, fumo, drogas, etc.) e, também, não podemos expor nosso corpo, mente e coração a agentes que causam danos morais, éticos e de desvio de comportamento.
A palavra vício, por si só, denota algo pejorativo. E, o que causa mais espanto é o fato de alguns crentes “sabidos”, conhecedores de toda a letra, afirmarem, e o fazem com verdade, de que não existe na Bíblia algo que proíba seu comportamento. “Sendo assim, se a Bíblia, que é a Palavra de Deus não condena o ato, quem o poderá?”. Argumentam tais crentes.
Quando somos interpelados com perguntas sobre jogos de azar, e dizemos que é pecado, o interlocutor quer que lhe provemos na Bíblia que é pecado. Daí, quando lhe citamos Ageu 1, ele não aceita. A pessoa quer que lhe mostremos alguma passagem bíblica que diz claramente que Tele Sena, Mega Sena, Bingo, Rifa, Loto, Loteria, etc., etc., etc., são proibidos por Deus. Como não tem nada disso na Bíblia, ele se sente aliviado. Da mesma forma é com as bebidas alcoólicas. Como a Bíblia só fala de vinho, os viciados cristãos, querem saber qual a safra que a Bíblia condena. Ficam investigando se o vinho de determinada espécie uva também é proibido.
Falar de vícios (bebidas, jogos, etc.) para um crente é o mesmo que querer ensinar peixe a nadar. Todo e qualquer convertido (convertido e não convencido), pela ação do Espírito Santo, abandona, naturalmente, o antigo estilo de vida, é um processo que ocorre sem que haja, necessariamente, a intervenção humana.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
OBS: O “nada a ver”, está em alta nestes últimos dias. Qual foi a primeira proposta que Faraó fez a Moisés? Transportando-a para nossos dias, Faraó (o diabo) está dizendo o seguinte para muitos crentes: “Você não precisa repudiar tudo o que está no mundo para servir a Deus. Beba uma “cervejinha” sem álcool.”
Muito dentro do propósito