A importância do Estado virtuoso como autoridade
Romanos 13: 4
“Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal.”
A política como artifício para se fazer politicagem é, de maneira generalizada, satanizada pelos crentes. Ela está num nível de descrédito total e, isso abrange toda a sociedade. Os que se elegem para ocupar cargos na administração pública, o fazem de forma inescrupulosa, pondo toda a classe política numa condição de repúdio. O dinheiro público é desviado para os interesses pessoais dos que governam. A própria administração pública é feita para benefícios de alguns, fazendo concessões aos que podem pagar por elas. Enfim, os políticos usam a política de forma imoral, ilegal e devastadora, no entanto, em momento algum, a política em si, pode ser vista como um mal que assola a sociedade, muito pelo contrário, a política é essencial para a formação de qualquer sociedade.
Nós, os cristãos evangélicos (crentes), como cidadãos deste mundo, temos o dever de fiscalizar o exercício pleno da política dentro dos conceitos estabelecidos na constituição. Tudo quanto diz respeito ao bem-estar da coletividade, ao cumprimento da lei por parte dos que governam, aos direitos que cada cidadão tem mediante o cumprimento de seus deveres, o exercício dos direitos amparados pela constituição nacional, enfim, devemos estar atentos a tudo quanto acontece e que tem relação direta com a classe que governa nosso país – os políticos.
Apesar do nosso dever de fiscalizar, não podemos realizar essa fiscalização de maneira imprudente. Os governantes, apesar da corrupção, devem, até que a lei os condene e exonere do cargo, receber, de nós, respeito e honra. Não é por que um determinado governante é ladrão, mesmo sendo isso de conhecimento geral, que podemos agir impetuosamente infringindo a lei, e querer resolver a questão a nossa moda. Como cidadãos deste mundo, temos plena liberdade de exercer a nossa cidadania desde que essa não desabone a nossa condição de embaixadores do Reino de Deus aqui neste mundo.
A nossa condição de embaixadores do Reino de Deus, não nos imuniza de sofrermos as sanções das leis deste mundo. A política e seus praticantes – Governantes – são ministros de Deus para que a sociedade seja amparada pelas leis que regem uma sociedade. Ministros, neste caso, não quer dizer que estão espontaneamente servindo a Deus, mas Deus os usa para executarem Seus propósitos, mesmo que eles não concordem com os meios. Diante disso, independentemente, se tais governantes exercem suas funções de acordo com os ideais da política, nosso Deus não está desatento ao uso indevido que fazem da política. Nosso Pai Celeste por ser justo, espera que aqueles a quem Ele põe por cabeça na sociedade, ajam com justiça e honestidade.
Embora toda sociedade esteja num declínio vertiginoso em todos os aspectos, situação que são, nada mais nada menos que, o cumprimento das profecias bíblicas, não podemos cruzar os braços e esperar o fim de todas as coisas. Deus trará juízo sobre todo pecado, mas Seu maior prazer é que todos os pecadores fossem preservados. A missão principal da Igreja, neste mundo, é essa – levar ao conhecimento, o pecador, da perdição eterna.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.