"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A função clínica do sacerdote.

Levítico 13: 3
E o sacerdote examinará a praga na pele da carne; se o pêlo na praga se tornou branco, e a praga parecer mais profunda do que a pele da sua carne, praga da lepra é; o sacerdote, vendo-o, o declarará imundo.”

O melhor caminho para a cura definitiva de alguma enfermidade é aquele cujo diagnóstico seja expedido por alguém capacitado. Não se medica o doente sem que antes seja dado um diagnóstico compatível com os sintomas. Afinal, como é possível receitar um tratamento eficaz sem fazer um diagnóstico preciso?

A função do sacerdote levítico não se limitava ao Tabernáculo. Pesava sobre ele responsabilidades que, hoje em dia, são destinadas a pessoas especificamente capacitadas para exercerem, mas que naquele tempo, era o sacerdote quem exercia. Haviam algumas doenças que, depois de diagnosticadas, não bastava apenas tratar e depois voltar ao cotidiano. Quem diagnosticava, apontava o procedimento de tratamento e atestava a cura ou a reincidência da doença era o sacerdote. Ninguém, mesmo depois de curado, como no caso do leproso que Jesus curou, podia retornar ao convívio social, sem que antes o sacerdote o examinasse, e oferecesse uma oferta pela cura.

A lepra da qual o livro de Levítico fala, se aplica a diversas enfermidades da pele e, não exclusivamente a Hanseníase de hoje, porém, a Bíblia chama de lepra todas essas enfermidades por uma razão muito simples: o Senhor fala da lepra fazendo uma alusão ao pecado, sendo assim, não importa qual a dimensão e gravidade da doença, tanto ela como o doente devem ser extirpados do meio do povo até que se verifique a cura.
A gravidade da doença (pecado) reside exatamente neste ponto, pois, o que o doente (pecador) ainda não entendeu é que ele está sendo expulso da presença de Deus e não somente sendo excluído da denominação.

E, porque só o sacerdote podia dar o diagnóstico?
A resposta será de maneira interpretativa e não literal. Não se define o pecado por sentimentos, nem por filosofias, mas somente por Deus, na Sua lei, no Seu desejo e na Sua vontade. É através das Escrituras que inferimos esse fato de modo mais concreto. Embora, na melhor das hipóteses, o coração do crente perceba o que é o pecado, sua sensibilidade espiritual para com o bem e o mal precisa ser aprimorada. O que o Senhor Deus deseja é que conheçamos a natureza do pecado e lidemos com ele (o pecado) da maneira como Ele (Deus) quer que lidemos. O coração tem sido desesperançosamente corrupto e pode ser cauterizado. Pode, também, sentir falsa culpa. Assim, os sentimentos subjetivos jamais devem ser colocados acima da Palavra objetiva e escrita de Deus.

O pecado não é um problema superficial que pode ser resolvido com simples curativos, como quem tenta curar um câncer com creme hidratante. O pecado vem de dentro, da natureza humana decaída, e, a menos que o coração seja transformado, o problema do pecado não pode ser resolvido. Aqueles que falam da “bondade inerente do ser humano” não conhecem nem a Bíblia e nem o próprio coração.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Comentário Bíblico Expositivo Antigo Testamento – Warren W . Wiersbe

Compartilhar

Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

Um comentário sobre “A função clínica do sacerdote.

  • Glória DEUS
    Sempre maravilhoso aprender a palavra do SENHOR

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.