A função administrativa do sacerdote.
Números 18: 21-28
“E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação. E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, … … … Assim também oferecereis ao SENHOR uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel, e deles dareis a oferta alçada do SENHOR a Arão, o sacerdote.”
É patético ver alguns crentes que, quando o assunto é dízimo e ofertas querem ser demasiadamente justos com Deus. Ficam contando as “migalhas” para não ultrapassar os 10% requerido na Bíblia, isso quando devolvem os 10%. Dízimos e ofertas são assuntos polêmicos e controversos no meio evangélico. Uns asseguram que foi abolido com a Nova Aliança e, outros permanecem fiéis a Sagrada Escritura num todo, independentemente, se é imposto na Antiga ou na Nova Aliança, perseveram em devolver a Deus a décima parte do que chegam à suas mãos.
Quero dar uma ótima notícia para aqueles que entendem que o dízimo é uma imposição, exclusivamente, para Israel ou se aplica somente ao povo da Antiga Aliança: VOCÊS ESTÃO COBERTOS DE RAZÃO. O dízimo é uma imposição somente, e tão somente, ao povo de Israel, assim como o Decálogo, que era exclusividade para eles. Volto a dizer: O DÍZIMO ERA UM ATO IMPOSTO POR DEUS SOMENTE AO POVO ISRAELITA. Apesar da igreja de Cristo ser vista com a Israel espiritual hoje, essa imposição não recai sobre ela. Ficaram felizes? Finalmente alguém com sabedoria vinda dos céus, lhes disse algo que queriam ouvir? Não é isso que estão pensando agora?
O dízimo, hoje, não é imposto por Cristo a sua igreja, por que, o que Ele espera daqueles que o servem com sinceridade e fidelidade de coração, é que façam isso de maneira espontânea. Cristo, o Deus Filho, não quer forçar ninguém a fazer aquilo que contraria o próprio coração. Muitos devolvem seus dízimos com o coração pesaroso, ou, na melhor das hipóteses, quando o fazem, fazem com segundas intenções, pensando na polpuda retribuição que Deus fará. Não conseguem compreender que tudo quanto chegas as nossas mãos, vem de Deus, e que Ele não precisa daquilo que nos entrega.
Jesus não estabeleceu um padrão para a igreja “perfeita”, Ele estabeleceu um padrão para sermos crentes que se aproximem o máximo da perfeição e, tal padrão está descrito nos crentes da igreja primitiva, do tempo dos apóstolos – “tudo o que tinham era comum a todos”. Não havia, no meio daqueles crentes, espaço para o egoísmo, a avareza e mesquinharia. A necessidade de um se tornava a necessidade de todos. Quem tinha com que contribuir, não entregava somente a “parte dele”, entregava o que lhe coubera entregar e mais o que o outro não podia entregar. Isso é contribuir com liberalidade.
O problema de devolver o dízimo não está na quantidade. Mesmo que fosse 1% ou 0,5%, ainda assim, haveriam os que contestariam o valor. Deus não faz questão do valor em si. Deus atenta para o coração do fiel. O que importa para Deus é a condição em que se está devolvendo o dízimo, se com liberalidade e espontaneidade ou se por imposição religiosa. Não é o valor do dízimo que nos faz fiel, mas a nossa condição espiritual quando o devolvemos.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.