O nosso culto racional.
Romanos 12: 1-3
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.”
Paulo faz um apelo enfático aos crentes de Roma. Ele adverte que o crente ao prestar seu culto a Deus, deve faze-lo de forma racional, ou seja, que haja coerência entre os ritos do culto com o testemunho de fé professado pelo crente e deve haver também, coerência com as doutrinas da Palavra de Deus. Como temos visto nas lições deste trimestre, Deus não recebe adoração de qualquer adorador, bem como, não recebe um adorador que não esteja dentro dos padrões que o próprio Senhor estabeleceu.
Somente o Senhor pode enxergar o nível de intensidade da sinceridade com a qual nos apresentamos a Ele. A salvação não está resumida na figura da cruz (Cristo), não basta olhar para ela e “zás”, estamos salvos. Ele é a porta que conduz o homem a Deus, mas para que possamos chegar até Deus temos que atravessar essa PORTA. Não basta saber que Ele é a porta; não basta ver a porta; não basta saber onde ela está; não basta saber o que devemos fazer para passar por ela; devemos, irremediavelmente, passar por ela, atravessa-la, adentrar por ela. Apresentar-se a Deus como sacrifício vivo é ser participante ativo do sacrifício na cruz, não é um mero espectador, mas um participante ativo e dedicado.
O crente que vive a experiência de ter o entendimento sendo renovado a cada dia, assimila, sem qualquer sombra de dúvidas, que ele não pode viver diante de Deus com as mesmas características que tinha na vida pregressa, mas que, indiscutivelmente, a transformação é um processo pelo qual deve se submeter. Esse processo não é uma imposição religiosa, mas, é aquilo que evidenciará a coerência entre a fé professada e a vida prática. Esse processo não é para identificar o crente denominacionalmente; não é para justificar as funções do crente na igreja; e, muito menos, é para avaliar o nível de conhecimento teológico do crente. Esse processo de ser transformado pela renovação do entendimento, é para que o crente possa viver uma vida cheia de experiências com seu Deus. Se o mundo controla nossa maneira de pensar, somos conformados, mas se Deus controla nossa maneira de pensar, somos transformados. Deus transforma nossa mente e a focaliza nas coisas espirituais usando sua Palavra.
A Bíblia de Estudos MaCarthur diz que o culto é racional porque a luz de todas as riquezas espirituais que o crente desfruta exclusivamente como o fruto da misericórdia de Deus, segue-se logicamente que, tal crente, deve a Deus a sua mais elevada forma de culto.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo MaCarthur
– Comentário Bíblico Expositivo Novo Testamento – Warren W. Wiersbe
Muito Bom! Deus te abençoe
Amém.