"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O cheiro suave do holocausto.

Levítico 1: 9
Porém a sua fressura e as suas pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isto queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao SENHOR.”

A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os ofertantes tinham cometido eram, também, sacrifícios de ação de graças e, finalmente, constituíam atos de adoração.

Os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. Os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3.

Os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada e aves, mas se eram novilhos, ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos e no dia da expiação. O animal era apresentado pelo ofertante, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis e lugares, e na purificação de mulheres, dos nazireus e dos leprosos.

Em geral, as ofertas trazidas perante Deus deveriam custar algo àquele que as trazia. A oferta em si não era o mais importante, mas a mudança que acontecia no coração das pessoas. Oferta sem mudança de coração não valia de nada. A intenção era a de conscientizar o pecador da sua situação. No memento do sacrifício o pecador deveria estar profundamente sensibilizado com o ato. Era nesta hora que ele, reconhecendo seu estado de pecador, apelava pela misericórdia de YHWH, apresentando um animal “inocente” para quitar sua dívida com o Senhor.

O holocausto apenas tinha valor se a pessoa se arrependesse do pecado. O holocausto mostrava que a pessoa entendia as consequências do pecado, mas queria mudar de vida. O fogo consumia completamente o holocausto, assim como o castigo de Deus consome o pecado. O sangue derramado do animal representava a morte da pessoa que tinha cometido pecado.

O holocausto não servia para “alimentar” Deus. Deus não precisa de sacrifícios para comer. O holocausto servia para “salvar” as pessoas do pecado e, não para o benefício de Deus.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– http://biblia.com.br/dicionario-biblico/h/holocausto/

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

2 comentários sobre “O cheiro suave do holocausto.

  • Ilmara silvia gimenez bernardes

    A Paz.do Senhor, Irmão Erivelton… linda sua explicação…. ótimo domingo a vc e família!!!!

    Resposta
    • Graça e Paz minha querida irmã Ilmara.
      Obrigado por sua visita ao blog.
      É gratificante quando vemos nossa instrumentalidade produzir frutos.
      Deus te abençoe.

      Resposta

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