A oferenda dos filipenses.
Filipenses 4: 18
“Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.”
Para aqueles que não tem nada, o pouco é muito. E isso se aplica na esfera espiritual também. Quando o ser humano enxerga o que ele realmente é, ele entende que tudo o que possui, desde bens materiais até as aptidões físicas, morais e intelectuais, são incapazes de proporcionar comunhão com Deus. Aliás, se não fosse Deus vir procurar o homem, este por si mesmo, jamais se voltaria para Deus.
Durante toda essa semana falamos, de uma maneira abrangente, sobre o holocausto. Este era o principal sacrifício que qualquer homem, até mesmo o sumo-sacerdote, tinha que apresentar no seu culto a Deus. Sem ele não havia culto. Está vetado ao homem comparecer diante de Deus com seus pecados, sendo assim, o holocausto era o pedido de permissão para um pecador se “aproximar” de Deus.
Com a encarnação, sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, todo e qualquer tipo de holocausto que seja para o perdão de pecados, se tornou inútil, insuficiente e ineficaz. Jesus é o nosso holocausto perfeito e suficientemente capaz de mudar, de uma vez por todas, a nossa condição diante de Deus. O holocausto no passado era transitório e temporal, o de Jesus é definitivo e eterno.
O sacrifício ao qual Paulo se refere, não é o de animais. O que ele está dizendo é que, aquilo que lhe chegou as mãos, ele tem consciência de que foi através de um grande esforço dos irmãos de Filipos. Os crentes filipenses não enviaram a Paulo o que lhes estava sobrando, certamente eles compartilharam aquilo que tinham, dividiram, colocaram a disposição da obra de Deus como se, o que eles estavam doando, não lhes pertenciam. Foi uma oferta feita com liberalidade, com desprendimento.
Quando o crente no seu “sacrifício”, estabelece como objetivo somente agradar a Deus, o seu culto sobe como aroma agradável até ao altar do nosso Senhor. O sacrifício do crente hoje é o de renunciar e ou de privar-se das ofertas que alegram tão somente a carne. Uma forma de “sacrificar” hoje em dia, é quando usamos tudo quanto o Senhor nos deu, para a exaltação do seu Nome. Devemos administrar tudo quanto o Senhor nos dá com muita prudência, sempre atentos para que não haja desperdício.
Sacrifício hoje em dia, é um assunto que deixa muito crente atordoado, pois tem crente que pensa que os deveres que nos são imputados, tanto por sermos cidadãos dos céus, bem como, cidadãos deste mundo, são sacrifícios. Isso são deveres que quem pratica nunca deve esperar reconhecimento, pois são deveres, são obrigações, são exigências.
O maior “sacrifício” (esforço) de qualquer crente é ser espontaneamente OBEDIENTE.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.