Nossa verdadeira oferta pacífica.
Romanos 12: 1
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
Na nova Aliança os sacrifícios de animais foram interrompidos com o sacrifício de Cristo, ou seja, os crentes da nova Aliança não precisam lançar mão dos sacrifícios exigidos por Deus na antiga Aliança para resolver o problema do pecado, isso está resolvido definitivamente com o sacrifício de Jesus.
Embora os sacrifícios de animais foram interrompidos, devemos de maneira espiritual oferecer “sacrifícios” a Deus com o nosso corpo que agora é o altar dos “holocaustos”. Os sacrifícios da antiga Aliança envolviam rituais que tinham que seguir rigorosamente uma liturgia para que pudesse ser aceito, em contrapartida, na nova Aliança o que se exige é que o adorador faça do seu próprio corpo o altar, pois, afinal, somos templo do Espírito Santo.
As ofertas pacíficas representavam a gratidão espontânea e voluntaria do crente hebreu diante das bênçãos recebidas. Tudo o que o crente hebreu colocava sobre o altar, e era oferecido sempre o que tinha de melhor, demonstrava o que abundava no coração daquele crente. Não eram as características impecáveis dos animais que chamavam a atenção de Deus, mas o sentimento que transbordava do coração devotado e amoroso do crente hebreu. A gratidão sincera, a oferta espontânea e a adoração demonstrando largueza de espírito, devem externar, nos dias de hoje, que o adorador reconhece que ele não está preso a templos e altares para oferecer sacrifícios de louvores. Não quero dizer com isso que as igrejas, hoje, são desnecessárias, o que estou dizendo é que não estamos limitados a quatro paredes.
As ofertas pacíficas demonstram o grau de relacionamento do crente com Deus. É impossível alguém que esteja em conflito consigo mesmo e com Deus, possa oferecer ofertas pacíficas a Ele. As ofertas pacíficas denotam a PAZ com Deus alcançada na cruz, e somente nela, desta forma, para celebrar essa PAZ, cotidianamente, somos instados a louvar a Deus em todo o tempo.
“Em todo o tempo, demonstremos nossa gratidão ao Senhor. Até mesmo nas instâncias mais insuportáveis, curvemo-nos, qual Jó resignado, a adorar Aquele que faz com que as coisas concorram para o bem dos que O amam.” (Claudionor de Andrade)
Como já dissemos, com o sacrifício final de Cristo, os sacrifícios do Antigo Testamento já não têm mais qualquer efeito. Para os que estão em Cristo Jesus, a única adoração aceitável é o oferecimento de si mesmo completamente ao Senhor. Debaixo do controle de Deus, o corpo ainda não redimido do crente pode e deve ser a Ele rendido como instrumento de justiça.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Adoração, Santidade e Serviço – Claudionor de Andrade
– Bíblia de Estudo MacArthur