"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O acendimento das lâmpadas.

Êxodo 30: 7-8
E Arão sobre ele queimará o incenso das especiarias; cada manhã, quando põe em ordem as lâmpadas, o queimará. E, acendendo Arão as lâmpadas à tarde, o queimará; este será incenso contínuo perante o SENHOR pelas vossas gerações.”

O candelabro, pelas suas especificações, devia ser uma peça de extraordinária beleza. A sua utilidade era de primordial necessidade dentro do Lugar Santo. A chama das lâmpadas arderia de forma inextinguível, provendo para o sacerdote iluminação adequada e suficiente durante seu ofício. Era a única fonte de luz do lugar.

A luz produzida pelo candelabro, embora as pessoas tivessem conhecimento da sua existência, não podiam vê-la, somente o sacerdote podia contemplar o seu fulgor. O brilho produzido pelas lâmpadas do candelabro, a beleza do candelabro e a sua posição dentro do Lugar Santo, eram informações que o sacerdote passava para o crente hebreu, pois este era impedido de entrar na Tenda.

A tipologia do candelabro, que é também chamado nas Escrituras Sagradas de “castiçal”, “candeeiro”, “candeia”, ou simplesmente “lâmpada”, é riquíssima – passa por Cristo, pela Igreja e também pelo Espírito Santo.

Jesus declarou que Ele é a luz do mundo, e que todo aquele que o segue não andará em trevas, entretanto, o seguir que Ele se referiu, não é de simplesmente andar atrás dEle, mas sim, em ir após Ele praticando o que Ele praticou estando neste mundo. Apesar de o mundo saber que Jesus é a luz, ele não tem comunhão com ela e, por isso, está em trevas.

A igreja (neste caso, me referindo a igreja fiel) está em unidade perfeita com Cristo. As hastes laterais ocas, ligadas a haste principal, alimentavam suas lâmpadas com o azeite através do pavio. O cuidado do sacerdote em manter abastecido o candelabro era rigoroso. Nenhuma igreja que se caracterize como cristã, sobrevive sem Cristo. A igreja não tem luz própria. A luz que dela emana e que serve como farol para o mundo, tem origem em Cristo.

As hastes laterais, simbolizando a igreja como corpo, tem a mesma medida, indicando que não existe crente “melhor” ou “maior” que o outro. Indicando também o amor fraternal e a comunhão perfeita com Cristo. O mundo vê em nós uma luz que não é produzida por nós mesmos, mas sim um reflexo do brilho de Cristo. E, se isto não está acontecendo, devemos fazer, urgentemente, um reparo em nossos “pavios”. O problema não está nas hastes, não está no candelabro, não está no azeite e nem nas lâmpadas. VERIFIQUE SEU “PAVIO”.

O Espírito Santo é o “combustível” que mantém as lâmpadas alimentadas, a luz não se estingue. Ele queima na medida certa, por isso não tem uma lâmpada brilhando mais que a outra, todas tem o mesmo nível de intensidade luminosa. É o Espírito Santo que age em cada crente de forma individual, e na Igreja como um todo, para que se possa refletir a luz de Cristo neste mundo, levando todos a glorificarem o Seu nome.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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