A cerimônia do incenso.

Levítico 16: 12-13
“Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído e o meterá dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo, perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que não morra.”

O que é oração? Oração não é tanto um ato, mas uma atitude – atitude de dependência, dependência de Deus. Orar é uma confissão feita pela criatura, reconhecendo sua própria fraqueza, sua total incapacidade. Orar é reconhecer nossa necessidade e expô-la diante de Deus. Não estamos asseverando que isso é tudo que envolve uma oração, apenas, estamos falando que isso é primordial e essencial em qualquer oração. Claro, que não queremos, petulantemente, dar uma definição completa do termo, mas pelo menos deixar bem esclarecido o verdadeiro propósito da oração.

Ainda que a oração, possa, à primeira vista, parecer uma banalidade, não o é. Não é uma banalidade, porque a pessoa com quem o crente fala, durante a oração, NÃO É UMA PESSOA BANAL. Não é uma pessoa banal, é o próprio DEUS, o qual é glorioso, e por isso, digno de toda a reverência, pois é o criador de tudo o que há, inclusive nós. Além disso, DEUS é santo, e nós pecadores. Por isso, há uma enorme distância, entre o ser humano e DEUS.

Todas as petições feitas a DEUS em oração por todas as pessoas salvas por JESUS CRISTO são respondidas, porém, isto não significa que a resposta de DEUS às petições, sejam sempre sim, ou seja, serão de acordo com a vontade de quem ora. Por isso, DEUS responde, pelo menos, de três modos: SIM E JÁ; SIM, MAS ESPERA UM POUCO; e, NÃO E NUNCA. Estas formas de DEUS responder as petições dos seus filhos segundo a sua vontade, devem-se ao fato da sua ONIPOTÊNCIA, ONISCIÊNCIA, ONIPRESENÇA, IMUTABILIDADE, SANTIDADE, JUSTIÇA, AMOR, VONTADE E SOBERANIA serem absolutas, as quais, por isso, não dependem da manipulação do ser humano, seja ele quem for.

Quando orarmos, não podemos nos esquecer de confessar os nossos pecados, nem de pedirmos perdão a DEUS, com arrependimento, para que estejamos em condições espirituais aceitáveis por DEUS, de tal forma que, nossa comunhão com ele, não esteja interrompida, em virtude dos nossos pecados, pois a nossa condição espiritual interfere negativamente nas nossas orações se estivermos em pecado.

“Em verdade, em verdade vos digo, se pedirdes alguma cousa ao Pai, Ele vo-la concederá em meu nome”. Essa promessa de Jesus, não é uma carta branca aos que oram. Mas, o que vem ser pedir em nome de Jesus? certamente é muito mais do que uma mera fórmula de oração, mais do que uma simples conclusão das súplicas, solicitar algo de Deus em nome de Jesus, significa pedir aquilo que está em harmonia com a natureza de Cristo. Ou seja, é pedir exatamente o que Cristo pediria, é como se o próprio Jesus estivesse orando.

Pedir em nome de Jesus, significa deixar de lado nossa vontade própria e aceitar a vontade Deus.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– A Soberania de Deus e a oração – Arthur w. Pink
– Doutrina Cristã da Oração – José Joaquim G. de Faria