"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A festa dos pães asmos.

Êxodo 34: 18
A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do mês de Abibe; porque no mês de Abibe saíste do Egito.”

O fim da celebração da Páscoa dava início a outra celebração muito significativa em Israel – a Festa dos Pães Asmos. Nela, por sete dias, o israelita deveria comer pães sem fermento (asmos) e estar preocupado com a presença do fermento em sua casa. Aquilo que parece ser uma simples restrição dietética temporária é na verdade uma profunda demonstração do processo de santificação na vida do crente e, que acompanha a obra da redenção.

A festa começava com a seguinte ordem: “Ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas”. Concomitantemente ao período de separação do cordeiro para o sacrifício pascal, o israelita deveria fazer uma rigorosa inspeção em sua casa, limpando-a e vasculhando-a para eliminar todo e qualquer resquício de fermento. Fermento aqui, é qualquer ingrediente que alterasse a característica natural da massa.

Naquela época o fermento era algo bem diferente daquele que temos hoje em nossas casas. O fermento era produzido por meio da mistura de água, leite ou ovo à farinha de trigo que era deixada ao ar livre, o que, depois de alguns dias, provocava a fermentação. Para acelerar o processo, essa massa levedada era guardada em casa e misturada à massa nova, quando se fosse fazer pão. Curiosamente, o fermento, ou pelo menos o seu uso para fazer pão, foi uma descoberta dos egípcios. Assim, podemos entender que essa festa foi instituída para marcar claramente a saída de Israel do Egito. Israel deveria ser uma nova massa, o fermento do Egito deveria ser deixado para trás. Ao sair do Egito, Israel precisava preparar pão para viagem, mas não tinha tempo para esperar a fermentação. Daí a ordem divina de assar as massas antes que estivessem fermentadas.

A festa durava sete dias, começava e terminava em um sábado, e em cada um deles ocorria uma santa convocação. Ela era constituída de duas ordens, uma positiva e uma negativa. Além de retirar todo o fermento da casa, durante toda a semana Israel deveria comer pães sem fermento. Há apenas uma menção da realização dessa festa no Antigo Testamento, mas é muito significativa. Quarenta anos depois de sair do Egito, quando Israel atravessou o Jordão e entrou na terra prometida para celebrar a nova vida que estavam iniciando, Josué e o povo celebraram a Festa dos Pães Asmos.

O simbolismo desta festa, reside no fato de o fermento representar a idolatria e a influência do Egito sobre os judeus, bem como, a influência do mundo, hoje, sobre os crentes, e tanto estes como aqueles, deviam deixá-las para trás, mas que, insistentemente, ainda estavam presentes na vida dos israelitas e estão presentes na vida do crente, e, ambos deviam cuidadosamente localizar estes fermentos e elimina-los.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/paes-asmos-a-importancia-do-autoexame/

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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