Jesus Cristo, o Cordeiro Pascal.
I Coríntios 5: 7
“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”
A Páscoa tem significados distintos para cada um dos três grupos, em que são divididos a humanidade na Palavra de Deus – judeus, gentios e igreja. Para os judeus, ela significa a saída do Egito, o dia da libertação; para os gentios, ela significa juízo divino que virá sobre o mundo; e, por fim, a igreja vê na Páscoa o dia em que passamos da morte dos nossos pecados, para a vida de santidade em Jesus Cristo.
A Páscoa não é uma festa pagã, é uma festa cristã. Nós não celebramos mais a páscoa judaica, por que Jesus Cristo é o Cordeiro Pascal, Ele é a nossa páscoa. A páscoa judaica era apenas uma sombra da realidade que é Jesus Cristo. Hoje nós celebramos Cristo, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele morreu pelos nossos pecados, diz a Bíblia, Ele foi sepultado, mas ele ressuscitou, segundo as escrituras. A sua morte não foi um acidente, nem a sua ressurreição uma surpresa, Ele está vivo, Ele reina, Ele está no trono, e Ele vai voltar com grande poder e glória.
O pecado é uma triste e dolorosa realidade. O pecado faz separação entre nós e Deus. O pecado é sujo, o pecado é maligno, o pecado é iníquo, o pecado nos afasta de Deus e nos separa, agora e para sempre, da presença de Deus. Esse pecado estendeu-se a toda humanidade, o mundo inteiro rebelou-se contra Deus, não há nenhuma nação, nenhuma etnia, nenhum povo, que esteja fora do alcance terrível do pecado e suas consequências.
Por causa disto, Jesus Cristo foi enviado ao mundo, e Ele veio ao mundo com um propósito: morrer pelos nossos pecados. Quando João o vê como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, João estava olhando para a sua cruz, porque foi lá na cruz que Ele morreu por nós, ali Ele assumiu nosso lugar, ali Ele tomou a nossa posição, ali Ele foi o nosso substituto. E quando Ele estava lá na cruz, Deus lançou sobre Ele a iniquidade de todos nós, Ele foi feito pecado por nós, Ele foi feito maldição por nós, Ele ali pagou o escrito de dívida que era contra nós, Ele quitou a nossa dívida, Ele morreu pelo nosso pecado, Ele recebeu em si mesmo todo o juízo que deveria cair sobre a nossa cabeça, e Ele morreu para nos libertar do pecado, para nos redimir do pecado, para nos reconciliar com Deus, Ele é o Cordeiro que morreu, mas Ele também é o Cordeiro que ressuscitou, Ele é o Cordeiro digno de ser adorado, porque Ele venceu a morte, porque Ele quebrou a espinha dorsal da morte, porque Ele arrancou o aguilhão da morte e porque agora Ele ressuscita como a ressurreição e a vida, e a morte não tem mais a última palavra em nossa vida, o sepulcro gelado e frio não é mais o nosso último endereço, agora nós temos viva esperança, nEle nós temos vida eterna.
A religião não pode salvar ninguém, as obras, por mais caridosas e carregadas de piedade que estejam, não podem salvar ninguém, nenhum homem natural, em toda a história, alcançou os céus por méritos pessoais. Somente Jesus Cristo salva, só nEle temos o perdão, só nEle temos a redenção, só nEle temos a vida eterna.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Jesus, o Cordeiro de Deus – Rev. Hernandes Dias Lopes