O significado da Páscoa.
Êxodo 12: 12
“E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR.”
Aproximadamente seiscentos e cinquenta anos antes da instituição da Páscoa, Deus havia dito a Abraão que seus descendentes seriam escravizados e maltratados durante um tempo num país que não seria o deles, mas que, após isso Deus castigaria a nação que oprimiria seus descendentes como escravos, e os tiraria de lá e os levaria à sua própria terra.
É extraordinário e inexplicável como Deus, traçou um plano para que um povo, uma nação fosse formada debaixo de um jugo pesadíssimo. O que Deus decretou era para que, mesmo sob forte escravidão, uma família se transformasse, num espaço de quatro séculos aproximadamente, em um povo numeroso e obstinado. E, Moisés começa o Livro de Êxodo falando de um novo Faraó que, sentindo-se ameaçado pelo crescimento populacional e econômico dos hebreus, além de multiplicar o peso do jugo, deu, também, ordem para que todo recém-nascido macho dos hebreus fosse morto. A partir deste ponto da história, o povo clamou ao Senhor, e Ele enviou um libertador.
Ao nomear Moisés para essa obra especial, o Senhor lhe avisou que iria endurecer o coração do Faraó, para que não deixasse seu povo partir com tanta facilidade – “Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas”. Parece algo sem nexo essa atitude do nosso Deus, ou seja, Ele manda Moisés ir falar com o Faraó para libertar os hebreus, e já avisa a Moisés que Ele vai endurecer o coração do Faraó para não deixar o povo sair, mas, isso foi assim para que Ele glorificasse a Si mesmo, punisse o Egito, e induzisse o povo a confiar, não somente nEle, mas também em Moisés.
Desta forma, Deus envia uma praga e endurece seus corações para que pudesse enviar outra praga. Todo o poderio, tanto econômico quanto militar, que o Egito tinha alcançado frente as outras nações, foi reduzido a cinzas. Nem todo o panteão do Egito pode livrá-los das mãos do nosso Deus. Deus estava agindo contra eles, e mesmo que quisessem se arrepender e clamar por misericórdia, não poderiam, as oportunidades para isso tinham ficado para trás.
E, como ato final do seu juízo sobre o Egito, o Senhor “… à meia-noite, feriu a todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.”
Assim, a Páscoa é uma sombra refletida da realidade que é a morte expiatória de Cristo na cruz. Consequentemente, o mesmo efeito que teve o sangue do cordeiro aspergido nos umbrais das portas dos hebreus naquela fatídica noite, tem o sangue de Jesus vertido na cruz do Calvário – poupar da ira de Deus todos que estão purificados por este sangue.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.