"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A descida do Espírito Santo no Pentecostes.

Atos 2: 1-4
Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”

Sem a Páscoa era impossível que a Festa do Pentecoste acontecesse, e sem a Festa do Pentecoste a Páscoa tornava-se ineficaz. Num sentido estritamente espiritual, estamos dizendo que se não somos participantes, se não aceitamos e se não cremos no sacrifício de Jesus, jamais viveremos os que aqueles irmãos viveram em Atos 2 e, mesmo que creiamos no sacrifício de Jesus, se não houver uma complementação através da obra que o Espírito Santo realiza em nós, para que nos tornemos, também, participantes dela, o sacrifício de Jesus para a salvação do homem, torna-se ineficaz. Em suma, este não faz sentido sem aquele.

Da Páscoa até a Festa das Semanas (Pentecoste), temos um período de 50 dias, durante os quais, celebrava-se semanalmente outras festas. A ordem das festas é a seguinte: Páscoa; Pães asmos; Primícias; e, Festa das Semanas. Podemos resumir estas 4 primeiras Festas da seguinte forma, aplicando-as aos nossos dias:
– Páscoa: Libertação do jugo escravizador do Egito – Fomos chamados a liberdade pela morte do Messias.
– Pães Asmos: Retirada de todo e qualquer tipo de fermento das casas – Fomos chamados a participar da morte e sepultamento do Messias, nada pode nos separar do amor de Deus.
– Primeiros Frutos (Primícias): Levantava diante do Senhor, a primeira porção da colheita – Fomos chamados a viver em novidade de vida pela ressurreição do Messias.
– Pentecostes: Gratidão, pura e simplesmente gratidão, pelo favor do Senhor nas colheitas – Todo aquele que é nomeado é a ele delegada autoridade no poder do Espírito Santo, para realizar a obra do Senhor. E, tal poder é outorgado pela graça que encontramos no Senhor Jesus.

A Festa dos Pentecostes (também conhecida como Semanas, Cabanas ou Colheitas) não era uma cerimônia fútil, como alguns cultos de hoje, isto é, os celebrantes não se reuniam para um simples lazer, comemoração, entretenimento ou diversão. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar o sentido da fé em YHWH, o Deus Criador e Libertador.

A Festa dos Pentecostes, tinha algumas características peculiares que deveriam ser observadas pelos celebrantes. Nela deveria estar em evidência o amor fraternal, todas as coisas eram comuns a todos; ela era caracterizada pela responsabilidade que cada pessoa tinha com Deus e com os irmãos; a gratidão é o principal elemento desta festa; e, aplicando para nossos dias, ela nos fala da igualdade em que os dons são distribuídos. Não que cada pessoa recebe um pouquinho de dom, mas que aqueles que não recebem, se sintam tão beneficiados quanto aos que recebem. O dom é para edificar a Igreja, o corpo de Cristo.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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