Os anjos assistiram o Senhor Jesus desde o anúncio do seu nascimento até a sua ascensão.
I Timóteo 3: 16
“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.”
Histórias seculares, histórias religiosas e a arqueologia mostram que quase todas as culturas do mundo aceitam a existência de seres sobrenaturais. Muitas sociedades não faziam nenhuma distinção entre seres bons e maus. Os egípcios antigos acreditavam que seres sobrenaturais controlavam todas as fases da vida. O mesmo acontecia na Pérsia, Babilônia e Índia. Apesar de ser uma cultura inteiramente voltada para a filosofia e idéias humanísticas, os gregos antigos acreditavam em espíritos, e a adoração dos mesmos fazia parte de sua vida diária.
Nas tradições pagãs (algumas das quais influenciaram os judeus de tempos posteriores), os anjos eram, às vezes, considerados divinos, e outras vezes, fenômenos naturais. Eram seres que faziam boas ações em favor das pessoas, ou eram as próprias pessoas que praticavam o bem; tal confusão está refletida no fato de que tanto a palavra hebraica “mal’ãkh”, quanto à grega “angelos” têm dois sentidos. O significado básico de cada uma delas é “mensageiro”. Mas este mensageiro, (dependendo do contexto) pode ser um mensageiro humano comum, ou um mensageiro celestial, um anjo. O conhecimento genuíno dos anjos, no entanto, veio somente através da Revelação Divina.
A Bíblia fala da manifestação dos anjos na obra da criação do mundo físico – “Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?”. Eles estavam presentes quando Moisés recebeu de Deus as tábuas da Lei – “Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição”; no nascimento de Jesus – “E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo”; quando foram servir ao Senhor Jesus no deserto da tentação – “Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam”; na ressurreição de Cristo – “E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve”; na ascensão de Cristo – “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.”
Não podemos ser dogmáticos quanto ao assunto que estamos abordando, contudo, como cremos que a Palavra de Deus é infalível, inerrante e imutável, sabemos que os anjos de Deus agem especificamente para que se cumpra todos os desígnios do Senhor para com os seus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Angelologia – FEST – Filemom Escola Superior de Teologia