Não é pecado ser tentado, mas, sim, ceder ao pecado.
Hebreus 4: 15
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.”
O Céu para o crente não tem as características de um tribunal, para nós o Céu é caracterizado pelo trono da Graça de Deus. não nos achegamos a este trono para receber algum julgamento, mas para receber um tratamento que não merecemos. Isso se deve ao fato de que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo aspergiu o próprio sangue neste santuário e lá está nos representando diante do Pai. Jesus penetrou aos Céus levando consigo as duas naturezas – humana e divina, atestando a todo e qualquer homem de que é possível vencer as tentações.
O diabo tem cumprido com excelente eficiência seu trabalho. Momentaneamente, ele está livre para fazer que lhe é peculiar, ou seja, ele ininterruptamente tem tentado as pessoas induzindo-as ao pecado que, como é de seu conhecimento, as afasta de Deus. Uma vez afastadas de Deus, as pessoas se tornam um “fantoche” nas mãos do diabo e se deixam ser conduzidas pelos mais mesquinhos sentimentos, pelas mais inescrupulosas atitudes e pelos mais perversos pensamentos.
Uma das razões da encarnação de Jesus é atestar ao homem que, o homem que se achega e se submete à vontade de Deus, tem capacidade para derrotar o diabo e suas ofertas – “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”, no entanto, tanto a sua derrota quanto a sua fuga, ainda, por enquanto, não é uma coisa definitiva e eterna. Ele foge, mas continua nos espreitando.
O autor aos Hebreus afirma, neste versículo, que a presença constante de Jesus junto ao trono de Deus, é garantia de socorro ao fraco, misericórdia ao desgraçado e força, afim, de sermos ajudados em tempo oportuno, porque Jesus Cristo, nosso sumo sacerdote, supre todas as nossas necessidades. Esta ajuda contínua está à disposição imediata de cada crente, sem formalidades, sem filas e sem exigências, exceto a de “invocar o nome do Senhor” com confiança.
Jesus é apresentado como um sacerdote que, não somente se condói por nossa situação, antes, Ele é o Sumo Sacerdote que conhece perfeitamente todas as nossas debilidades, fraquezas e limitações. Diante disto, quando pecamos contra Deus e, arrependidos e confessando o pecado, chegamos diante do trono do Deus, o nosso Sumo Sacerdote, por experiencia própria sabe o que é para nós, ser tentados.
Jesus não foi tentado em todas as particularidades humanas, mas foi tentado em três áreas básicas da suscetibilidade humana: corpo, alma e espírito. Jesus conhecia a tentação no campo do apetite do corpo, no campo dos relacionamentos humanos e no campo dos relacionamentos espirituais.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Comentário Bíblico Moody – Hebreus
– Comentário Bíblico Beacon – Hebreus