As armas do cristão são espirituais.
II Coríntios 10: 4
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas”
O que Paulo queria, literalmente, dizer com isso? De que armas estaria ele falando? Estive examinando a Escritura Sagrada, lendo e estudando algo que seja inerente ao assunto da semana e, o que eu achei que mais condiz com o assunto da semana, está num livro escrito por Charles H. Spurgeon, cujo título é: Preparado para o Combate da Fé, as armas do ministério – A Palavra, A Igreja e o Espírito Santo.
O problema que estamos enfrentando dentro das igrejas ultimamente, é o de que muitos crentes julgam necessário associar a capacidade humana ao poder de Deus, isto é, segundo o entendimento deles, a Palavra de Deus, por si só, não é suficientemente capaz de conduzir as pessoas ao Caminho que o próprio Senhor planejou. Spurgeon no seu livro, diz o seguinte sobre a Bíblia: “Para nós, a Escritura Sagrada é como “a torre de Davi, construída como arsenal. Nela estão pendurados mil escudos, todos eles escudos de heroicos guerreiros”. Se quisermos armas devemos buscá-las na Bíblia, e apenas aqui. Quer procuremos a espada de ofensa quer o escudo de defesa, devemos achá-lo no volume da inspiração. Se outros têm qualquer outra fonte, confesso imediatamente que não tenho nenhuma outra. Nada mais tenho a pregar quando acabar esse livro. Na verdade, não teria mais vontade de pregar se não pudesse falar sobre os assuntos que encontro nessas páginas. O que mais valeria à pena ser pregado? Irmãos, a verdade de Deus é o único tesouro pelo qual procuramos, e a Escritura é o único campo no qual cavamos à sua procura.”
O que Spurgeon está dizendo é que todo o arsenal do qual necessitamos para nos armamos e combater as investidas constantes do nosso adversário, está na Bíblia Sagrada – “Não precisamos de nada mais do que aquilo que Deus achou por bem revelar”, ou seja, nada além do que a Bíblia diz é de extrema necessidade a nossa capacitação. Nenhum outro livro que exista ou venha a existir sobre a face da Terra, deve ser usado para complementar o que a Bíblia diz. Nenhuma filosofia, nenhuma psicologia e nenhuma medicina é capaz de resolver problemas de ordem espiritual. Nenhum livro de auto ajuda ou motivacional tem o poder influenciador que a Palavra de Deus tem. O problema é que as pessoas não querem se envolver com as verdades reveladas na Palavra de Deus. Agem assim como se no fim de tudo pudessem usar esse argumento como escusa.
Quanto a nós, lançamos âncora no abrigo da Palavra de Deus. Eis aí nossa paz, nossa força, nossa vida, nosso motivo, nossa esperança, nossa felicidade. A Palavra de Deus é nosso ultimato. Aqui nós o temos. Nosso entendimento clama: “Encontrei”; nossa consciência afirma que aqui está a verdade; e nosso coração encontra aqui um suporte ao qual toda sua afeição pode se agarrar e, por isso, descansamos contentes.
Em determinado momento, Spurgeon faz uma pergunta: “O que poderíamos acrescentar se a revelação de Deus não fosse suficiente para nossa fé? Quem pode responder essa pergunta? O que qualquer pessoa proporia acrescentar à Palavra sagrada? Um momento de reflexão nos levaria a escarnecer das mais atraentes palavras de homens, se fosse proposto acrescentá-las à Palavra de Deus. O tecido não estaria em uma peça única. Você adicionaria remendos a uma veste real? Você guardaria a sujeira das ruas no tesouro do Rei?”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Preparado para o Combate da Fé, as armas do ministério – A Palavra, A Igreja e o Espírito Santo – Charles H. Spurgeon
Amém.