Pastorear o rebanho do Senhor também é um combate.

Colossenses 2: 1
“Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram o meu rosto em carne”

Dentro da minha ótica, estamos, como igreja – corpo de Cristo, muito longe de alcançar o padrão requerido por Deus. Claro que não sou tolo a ponto de não enxergar as dificuldades que a igreja enfrenta no presente século, porém, se a igreja primitiva tivesse se comportado como algumas igrejas de hoje, logicamente, a igreja já teria sucumbido a tempos. Embora, cada etapa que a igreja do Senhor viveu, tenha sido algo especifico para cada geração, vejo nesta ultima geração, um adultério espiritual mais descarado e declarado. Tais pessoas adoram estar nas igrejas e, até cooperam com todas as atividades sociais, mas não querem nenhum compromisso com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra.

O Pr. Hernandes Dias Lopes, disse algo, em sua página no Twitter, que exprime com clareza tudo o que está acontecendo dentro das igrejas evangélicas. Apareceu do nada, uma nova safra de “pregadores” que no lugar do microfone eles deveriam ter uma mamadeira nas mãos. São meninos espirituais brincando de “pregadores” da Palavra de Deus. Nada do que eles pregam é visto em evidência em suas vidas. Pregam santidade, mas vivem uma vida profana, regada dos mais impuros pecados; pregam fé, mas não vivem por ela; pregam obediência, mas não acatam e nem se submetem aos seus pastores; pregam salvação sem terem nascido de novo; pregam batismo com Espírito Santo, mas não são convertidos; enfim, falam de uma coisa que, nem superficialmente, eles conhecem.

Abraçar o ministério pastoral, após uma chamada do Senhor, é se alistar numa batalha espiritual. E, que batalha! Nestes últimos dias, muito precisa ser feito dentro dos próprios limites da igreja. E, se não for feito alguma coisa urgentemente, e bem feito, as pessoas procurarão, como estão procurando, algo que as entretém, que as diverte. Temos que extirpar das mentes dos nossos irmãos a ideia de que os cultos são agendas espirituais. A visão que devemos ter é que eu não participo de culto, antes, eu presto o meu culto coletivamente com os irmãos. Devemos entender que não pertencemos a uma igreja, antes, NÓS (individualmente) SOMOS UMA IGREJA. Todo aquele que se envolve com a obra do Senhor e entende o amor de Cristo, não precisa e nem sente a necessidade de entretenimento nos cultos, o que, aqueles que assim agem, realmente anseiam é salvar almas, estabelecer a verdade e ampliar o Reino de Deus.

Todo aquele que abraça o ministério pastoral, se dispõe a aceitar a obrigação de pregar tudo o que está na Palavra de Deus, de maneira clara e esclarecedora. De maneira alguma, a Palavra de Deus deve ser manuseada de forma a enganar as pessoas. Quando lemos que “se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”, devemos estar cientes de que a Palavra de Deus tem cláusulas auto verificadoras, de modo que não podemos sumir com uma parte dela, sem que o restante do texto acuse e sentencie. O que responderemos no Grande Dia do Senhor se tivermos acrescentado ou tirado algo da Palavra de Deus?

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.