Ajuntando tesouros no céu.
Mateus 6: 20
“Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam”.
Embora sempre falamos, e falamos estribados na Palavra de Deus, que é impossível conhecer Deus na sua plenitude, nosso Senhor nos convida com certa insistência a nos aprofundar em conhecê-Lo. Deus, na sua Tri-Unidade, é tal como Ele fala de Si na Sua Palavra – “um tesouro profundo” e, sendo assim, qualquer que se dispuser a querer conhecê-Lo de fato (não na plenitude), deve escavar o mais profundo possível, sabendo que não há um limite para escavar – quanto mais profundo, maior é o conhecimento que sem tem dEle.
Para aqueles que se dizem cristãos, não há nada mais importante do que conhecer o Deus a quem está servindo, contudo, conhecer Deus não é uma tarefa simples e fácil, ou melhor, conhecê-Lo da forma como Ele deseja ser conhecido requer extrema dedicação, perseverança e esforço. Deus não deseja que os homens O conheça exaustivamente, mas que simplesmente O conheça de verdade.
A necessidade que temos de conhecer Deus é em função da condição que estamos diante dEle. Estamos a serviço dEle para a expansão do Seu reino aqui na Terra e, como Seus despenseiros temos que estar atentos a tudo o que Ele nos concede. É um erro gravíssimo pensarmos que como despenseiros de Deus lidamos apenas com as coisas da esfera espiritual.
Ajuntar tesouro no Céu tem sido interpretado de forma errada por muitos crentes. Muitas coisas que praticamos, pensando que estamos agindo conforme “filhos” de Deus, não passam de atitudes inerentes ao comportamento de qualquer ser humano para com o seu próximo. Ser honesto, fiel, sincero e responsável é dever de qualquer pessoa, assim como o caráter, a moral e a honra estão intrinsecamente unidos a personalidade do ser humano. Não são essas coisas que nos tornam melhores, isso é nosso dever.
Ajuntar tesouro no Céu é usar todas as coisas que temos, bem como, o que somos para a glória de Deus. Quando entendemos que tudo quanto temos não foi conquistado por nossas forças e méritos, mas que foram, concedidos por Deus, não por que somos melhores mas pela Sua graciosa misericórdia, usamos, tais coisas, para glorificar o Nome do nosso Deus, pois “essas coisas” não são nossas, estão conosco para que administremos. E, assim, é também com as nossas aptidões intelectuais e profissionais. Desta forma, nada do que temos ou somos é para uso exclusivo nosso, mas para ser “distribuído”, com sabedoria e discernimento, com os que necessitam.
Se o coração ama as coisas materiais e coloca o lucro nesta Terra acima dos investimentos no céu, o único resultado possível é um trágico prejuízo. Os tesouros da Terra podem ser usados para Deus, mas se ajuntarmos riquezas para nós mesmos, perderemos esses bens e, junto com eles, o nosso coração. – W. W. Wiersbe
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.