Agradeçamos a Deus por tudo o que Ele nos dá.
Salmos 103: 1-3
“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades”.
Neste salmo, Davi “intima” todo o seu ser a adorar e louvar a Deus. Mas, a adoração e louvor a que Davi se refere, não é algo superficial. O louvor e adoração não podem ser proferidos “da boca para fora”, eles envolvem todo o ser daquele que se dispõe a ser um verdadeiro adorador. Davi exorta-nos a não nos esquecermos de nenhuma das bênçãos de Deus: perdão das iniquidades, cura das enfermidades, remissão da vida, graça e misericórdia infindáveis e bênçãos infinitas sobre a vida do homem.
“O meu coração exulta ao SENHOR, o meu poder está exaltado no SENHOR; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação”.
O cântico de Ana começa com uma declaração aberta de que nada nesta vida é possível sem a intervenção de Deus. Ana inicia seu cântico apontando para si mesmo, para o que ela viveu e sentiu por algum tempo, mas, em momento algum, tem, em suas palavras, algum sentimento de vanglória à custa de Penina. O “dilatar” de sua boca não aponta em “esfregar” Samuel na “cara” da rival, mas, fala de uma situação totalmente inversa do que ela tinha vivido – a boca que tanto tinha chorado e lastimado a “sorte”, agora estava louvando a Deus pela alegria que Ele lhe proporcionara. Apesar de o Senhor ter-lhe agraciado com um filho, no entanto, não existe benção maior do que a salvação.
“Não há santo como o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus”.
Neste verso do seu cântico, Ana, afirma que mesmo que o homem vasculhe por todo o universo, jamais encontrará algum deus como o nosso Deus. E, por que não existe alguém como o nosso Deus, está declarado que não há alguém que seja Santo como Ele.
“Não multipliqueis palavras de altivez, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o Senhor é o Deus de conhecimento, e por ele são as obras pesadas na balança”.
Aqui, Ana está nos ensinando que, por mais difícil que seja a situação que estejamos vivendo, jamais se deve ouvir em nossos lábios qualquer palavra torpe. O Deus que tudo vê; tudo ouve; e, tudo sabe, está atento e zelando para que todas as coisas ocorram conforme seus propósitos e, que jamais deixará desamparado um filho Seu. Somos exortados, aqui, a crer que o Senhor usará a Sua “justa” justiça para julgar todas as coisas, desta forma, nenhum inocente será declarado culpado, bem como, nenhum culpado será visto, por Ele, como inocente.
“O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força”.
Deve-se ter muito cuidado com a interpretação deste versículo, pois, ele não faz alusão de que o Senhor pleiteará somente as causas dos pobres, fracos e necessitados, porém, o que está claro nesta palavra é que o Senhor pleiteará toda e qualquer causa daqueles que o servem com sinceridade e fidelidade.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.