Em Jesus, todos somos um.
Romanos 10: 12
“Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam”.
O que será que Paulo quis dizer com “um mesmo é o Senhor de todos”? Não há a menor sombra de dúvidas de que o nosso Deus é Senhor Soberano sobre todas as coisas que criou, entretanto, no tocante a humanidade, nem todas as pessoas O tem como Senhor de suas vidas. Sendo assim, nosso Deus é Senhor tanto de crentes quanto de ímpios, porém, somente os crentes é que se submetem ao Seu senhorio. O sentido exato para a expressão “Senhor de todos” é o de que todas as coisas Lhe pertencem.
A misericórdia de Deus é inexplicável, a mente humana não tem capacidade para alcançar ou compreender com exatidão o agir de Deus e os Seus propósitos. Da mesma forma como não Lhe era necessário “testar” cada ser humano na questão do pecado, por isso, estabeleceu Adão como sendo o representante de todos e, tendo o nosso representante falhado, sobreveio-nos o castigo, assim, de igual modo, Deus nomeou um “representante”, um só, para que “quitasse” a dívida que toda a humanidade tinha para com Ele, evitando, com isso, que todos tivessem que morrer (literalmente) por causa do pecado. Através da desobediência (que é pecado) do primeiro representante da humanidade, a morte (separação entre Deus e o homem) tem inquietado os seres humanos e, por causa desta aflição o homem tem buscado desesperadamente minimizar o terrível efeito desta tragédia, porém sua busca, quando fundamentada em si mesmo, é inútil. O homem, por si mesmo, não pode resolver o problema que Adão “criou”.
Mas, por que não podia ser qualquer homem a morrer pela humanidade?
A Triunidade de Deus sempre existiu em Deus, são eternas. O Filho não passou a existir por causa de uma necessidade. Como bem declarado na Bíblia Sagrada, Ele, o Filho, já estava com o Pai antes que tudo fosse criado. Jesus, o nome que o Filho recebeu quando se encarnou, é a manifestação física da Palavra de Deus, Ele é o Verbo de Deus manifestado em carne e osso diante da face dos homens. E, nos concílios eternos, Deus fazendo uso da Sua soberania, antes de chamar todas as coisas à existência, determinou que os sacrifícios oferecidos a Si não podiam ser de “animais” defeituosos ou imperfeitos. O animal tinha que ser sem manchas ou defeitos. Fazendo alusão ao “homem” que morreria pela humanidade, este homem tinha que ser perfeito.
O problema é que, aqui na terra tal homem não existia – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” e, em outro lugar diz que – “Não há um justo, nem um sequer” e, Deus, naquilo que é concernente ao pecado, não se satisfaz com aquilo que muito se aproxima a perfeição. Para o sacrifício tinha que ser totalmente perfeito. Sendo assim, não havendo alguém entre os homens que preenchesse os requisitos exigidos, Ele, o próprio Deus, deu-se em sacrifício na pessoa do Filho. Jesus como Deus não é necessário falar muito dEle, contudo, como Homem, Ele foi perfeito em todas as coisas. Embora, em Sua humanidade tivesse a inclinação pelas fraquezas, suportou todas as tentações, pois tinha plena consciência da Sua missão aqui na Terra.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.