Os bons costumes.
I Coríntios 15: 33
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”.
Se tudo o que ouvimos no passado, se tudo o que aprendemos com os nossos pais e mestres nas escolas bíblicas e, se tudo o que ensinamos acerca do destino do homem no que se diz respeito ao corpo, alma e espírito de cada indivíduo, não estiver arraigado em nós de forma que produza uma fé inabalável, somos os mais insensatos seres humanos. Se não acreditamos firmemente no que a Sagrada Escritura no ensina sobre a possibilidade e probabilidade de errarmos o caminho durante a jornada, estamos agindo displicentemente com a nossa condição de salvos e insensatos à voz de Deus.
O apóstolo Paulo, na carta que escreveu aos crentes de Éfeso, advertiu-os solenemente sobre o real e grave perigo de se associar aos maus costumes dos ímpios. A gravidade desta situação não se limita, ou não se aplica somente quando praticamos as mesmas coisas que os ímpios, não é só isso! A gravidade se estende de maneira que até o simples consentimento do crente às praticas pecaminosas dos ímpios, torna o crente tão pecador quanto o ímpio. Por exemplo, uma prática que é corriqueira na vida de qualquer pessoa, inclusive entre muitos crentes – A PIRATARIA. Em algum momento de nossas vidas fomos coniventes ou consentimos no “roubo” (o que é de fato a pirataria) de algum produto, filme, livro ou marca.
Consentir com o pecado, é quando obtemos alguma vantagem, de maneira consciente, com aquilo que o pecador está praticando. Nesta questão poderíamos escrever umas tantas páginas que cobririam facilmente uma cama “KING” de casal, por isso, vamos apontar os mais corriqueiros: um produto ou mercadoria, ambos novos e na embalagem, adquiridos nas mãos de alguém pela metade ou um terço do preço de mercado; filmes piratas que são vendidos a revelia pelas ruas, filmes que ainda nem foram exibidos nos cinemas; livros “baixados” da internet sem nenhum custo; enfim, como dissemos a lista é enorme. Sabemos que todas essas coisas citadas acima, são adquiridas de forma ilegal, ou seja, são roubadas, por isso, quando “negociamos” com essas pessoas estamos nos fazendo tão ímpias quanto elas. Estamos nos sujando com a sujeira delas.
Paulo adverte de forma veemente que o crente não deve ser companheiro de gentes que conduzem suas vidas desta maneira – “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as”. A nossa missão neste mundo como crentes e discípulos fiéis de Jesus Cristo é a de influenciadores e não influenciados. Ainda que andemos pelos caminhos mais enlameados deste mundo anunciando o Evangelho de Jesus, pregando a Boa Nova de salvação, jamais podemos permitir que as imundícias deste mundo nos seduzam.
O crente é luz; o crente é sal neste mundo tenebroso e em franco processo de degradação. Como luz, devemos demonstrar para os que andam em trevas que há uma saída e solução para o pecador e, como sal, nós damos testemunho de que os bons costumes podem ser conservados em meio a tanta podridão.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.