O ministério oculto foi revelado aos profetas e aos apóstolos.
Atos 11: 27-30
“Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judeia. O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo”.
O que falta a alguns crentes é uma melhor compreensão do que é ser verdadeiramente crente. Ser crente não se limita a ter um compromisso inabalável exclusivamente com Jesus Cristo, além disso, todo e qualquer crente tem que estar compromissado, também, com a igreja do Cristo. Precisamos ter a mesma perspectiva da igreja que Jesus tinha, e redescobrir a visão de uma igreja viva, renovada pelo Espírito Santo, tal como foi nos seus primeiros tempos. Como sempre tenho escrito, o propósito de Deus não é salvar as pessoas para que vivam em isolamento. Deus se propôs edificar a igreja, uma comunidade nova e redimida. Cristo morreu não só para nos redimir de toda iniquidade, mas também para reunir e purificar para si mesmo um povo entusiasmado pelas boas obras – “O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”.
Uma das maiores marcas da verdadeira igreja é a comunhão entre seus membros. Jesus certa vez disse aos seus discípulos – “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”, ou seja, se não houver o amor fraterno não haverá uma sincera comunhão. Os primeiros cristãos não eram só fieis em conservar os ensinamentos dos apóstolos na comunhão uns com os outros, eles também se reuniam uns com os outros. Se reuniam e participavam juntos “no partir do pão, e nas orações”. “E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração”.
Bom, se devemos ter a mesma visão que Jesus teve da Sua igreja, então nada mais óbvio do que concluirmos que uma igreja viva é, indiscutivelmente, uma igreja evangelizadora – anunciadora da Boa Nova de salvação. É inconcebível pensarmos que uma igreja só se limita a uma comunidade que se ocupa unicamente de si mesma. Não basta ter se desvencilhado de um mundo condenado pelo pecado, para testemunhar que se é uma igreja viva e operante, devemos levar a todos os homens o Evangelho de Cristo. O ensinamento, o testemunho diário dos membros da igreja e sua vida de amor aos demais, são os meios que Deus usa para fazer chegar Sua mensagem ao mundo. Porém quem salva e incorpora novos membros a Sua igreja é Jesus Cristo.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Sinais de Uma Igreja Viva – John Stott