Despertando para aprender.
Isaías 50: 4
“O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem”.
Um avivamento espiritual é uma consequência do despertamento espiritual. Em ambos os casos, isso não ocorre de uma vez por todas, ou seja, não é algo que acontece uma vez e permanece indefinidamente, devem ser buscados e preservados diariamente na vida do crente. O despertamento espiritual é o reconhecimento de que a presença de Deus em todas as áreas de nossa vida é indiscutivelmente indispensável. O despertamento espiritual não provém de uma atitude baseada em raciocínio lógico, somos despertados (conscientizados) de que, embora tenhamos sido criados para viver livremente, nosso viver deve estar associado (porque não dizer subjugado) à vontade dAquele que nos criou.
Afinal de contas, qual a finalidade de um avivamento espiritual para uma igreja ou para um crente? Bom, antes de dizermos qual a finalidade, devemos dizer para o que o avivamento espiritual não se destina. O avivamento espiritual não se destina à promoção de uma igreja ou um crente em particular. O avivamento espiritual não tem o objetivo de revelar qual é a igreja fiel em meio a tantas denominações, entretanto ele revela qual é a igreja que mais se aproxima dos parâmetros estabelecidos por Deus, isto é, aquilo que o nosso Senhor exige do seu povo da Nova Aliança para que possa ser caracterizado como igreja de Cristo. O avivamento espiritual não tem como objetivo promover um crente em particular para que seja visto, pelas multidões, como um fiel portador de Boas Novas do Evangelho por causa da sua exegese contundente ou hermenêutica bem aplicada.
O crente avivado espiritualmente, ainda que tenha uma “língua erudita” não “desperdiça saliva” com discursos eloquentes que não produzem nenhum efeito aos que estão ouvindo, mas, sendo ele conhecedor minucioso da Palavra de Deus, tal crente sabe que toda palavra que por ele for proferida, estando ele na condição de “instrumento” nas mãos de Deus, não voltará vazia, mas cumprirá aquilo para o qual foi enviada. Este crente, também, não sai por aí sem rumo, como se não soubesse que direção seguir ou a quem anunciar a salvação por Jesus Cristo. Tomemos como exemplo a Elias: quando o rei Acabe o chamou de “perturbador”, com toda certeza não era pelo fato de que Elias estava perturbando a ordem pública com uma caixa de som no volume máximo; ou porque seus “cultos”, por serem muito afogueado, avançavam no horário quebrando a lei do silencio; e, muito menos, por causa da sua técnica de evangelismo, a qual ele aprendeu num “cursinho” online. Ele “perturbava” por causa da mensagem que anunciava, pois, se há algo que “perturba” intensamente o homem, isso é a verdade.
Então, o crente quando está avivado espiritualmente, tem o discernimento do que e quando vai falar. Ele anuncia a palavra certa para a pessoa certa.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
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