O altar na vida de Noé.
Gênesis 8: 20
“E edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar”.
O crente deve andar sempre atento, pois em qualquer situação ele pode ser despertado para agir com mais fervor, dedicação e zelo por sua vida espiritual. Não é somente em momentos de extrema euforia e regozijo da alma que podemos dizer que estamos sendo despertados, isso pode ocorrer em alguma situação de aperto. Aliás, por andarmos tão displicentemente neste mundo, digo que, na maioria das vezes, somos despertados em situações difíceis.
Noé passou cento e cinquenta dias na arca com sua família. Embora estivessem sendo cuidados por Deus, foram cinco meses isolados num barco, cercados apenas de animais e de seus familiares. Dizer que estavam se divertindo é o mesmo que dizer que pimenta no olho do outro é refrescante. Vamos ser sinceros! Não deve ter sido uma situação agradável não. Provavelmente, em algum momento daqueles cento e cinquenta dias, alguém foi tomado por duvidas e ansiedades. Tudo isso que estamos dizendo são suposições, a Bíblia não fala nada a respeito disso. Fizemos essa conjectura para mostrar que em situações desagradáveis, também, somos despertados espiritualmente.
A primeira coisa que Noé fez quando desceu da arca foi erguer um altar e oferecer sacrifícios ao Senhor, com isso a Bíblia não está dizendo que enquanto esteve na arca com a sua família, Noé não tenha cultuado ao Senhor, porém sacrificar dentro da arca era impossível.
A lição desta semana fala que a renovação do altar é em função de um despertamento espiritual e, sem dúvida, essa é uma verdade contra a qual não existe argumento, pois, mesmo sendo contra a nossa vontade, a nossa fé entra num processo de “deterioração” de maneira inconsciente diante das dificuldades que enfrentamos cotidianamente e, em vista disto, somos despertados a renovar o nosso “altar” de adoração rotineiramente. Que altar é esse? Alguém pode perguntar. Ora, esse altar é a nossa própria vida.
A reparação do “altar” aponta para um autoexame minucioso e sincero que fazemos de nós mesmos após alguns embates desta vida – “Examine-se o homem a si mesmo”. Pois, pode ser que em algum momento, estando nós despercebidos, tenhamos pecado contra Deus e, como prestar um culto de adoração ao Deus Santo… Santo… Santo. Reparar o altar é por em ordem os elementos para o sacrifício vivo de louvor. É purificar as mãos caso elas tenham sido contaminadas com alguma “imundícia” do deus deste século; é purificar os pés que se sujaram por caminhos que não deviam ser percorridos por nós; é purificar os ouvidos por terem escutado o que não agrada ao nosso Senhor; é purificar os olhos por terem sido postos em coisas más; é purificar os lábios que pronunciaram palavras vãs; é purificar a mente que não se ocupou com as coisas que são do alto; e, por fim, é purificar o coração que abrigou, mesmo que por milésimos de segundos, o pecado.
Nossa adoração não será aceita se não houver um reparo no nosso altar. DESPERTA-TE!
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
A paz do senhor
Maravilha,que Deus continue te abençoando