Abraão, desperto, entregou o dízimo.
Gênesis 14: 18-20
“E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo”.
No tempo do Velho Testamento, as cidades eram edificadas em terrenos estrategicamente escolhidos para que a proteção contra os inimigos fosse eficaz. Geralmente essas edificações eram em terrenos elevados e, quando isso não era possível, construíam-se muros. Os muros das cidades eram utilizados desde muito cedo na antiguidade para complementar a fortificação de um local habitado, inicialmente selecionado por suas fortificações ou defesas naturais. Muitos muros de cidades antigas parecem ter sido construídos com tijolos de barro sobre um alicerce feito de pedras inteiras. Os muros de pedra mais antigos eram geralmente acabados dos dois lados, com enormes blocos preenchidos com terra comprimida e pedras.
Não obstante os estudos deste trimestre estejam fundamentados nas passagens de Esdras e Neemias, porém a essência do estudo das treze lições é sobre despertamento e avivamento. A questão não é decifrar quantos “tijolos” usou-se para reconstruir a cidade, o Templo e o muro; como também, nosso interesse não é saber quantas pessoas trabalharam nesta obra; e, muito menos, se os reis pagãos da época tinham se convertido. Nosso objetivo com essas lições, do inicio ao fim do trimestre é “despertar” os alunos para a realidade espiritual que estamos vivendo e, em vista da trágica situação em que nos encontramos buscarmos um avivamento.
Infelizmente, nós chegamos a um estágio deplorável, digo em relação às igrejas, pois tudo quanto está prescrito na Palavra de Deus para ordenação ou unção de obreiros e, até mesmo, para consagração ou nomeação de irmãos para funções básicas, tais como: professores, líderes de grupos, porteiros (aliás, esse termo tornou-se pejorativo, agora tem que dizer que o irmão é recepcionista), foi posto de lado e o critério que agora se usa está condicionado ao volume de contribuição do irmão – quanto maior a contribuição mais alta a posição.
Geralmente, a igreja é uma cópia fiel do seu pastor local, isto é, todo o comportamento é refletido pela igreja e, quando dizemos todo o comportamento estamos nos referindo ao trabalho efetuado por ele na igreja junto ao “rebanho”. A igreja tende a copiar o seu pastor em tudo – pontualidade na hora dos cultos e reuniões, objetividade nos assuntos e mensagens, contribuinte fervoroso tanto nos dízimos como nas ofertas, visitador, hospitaleiro, companheiro, apaziguador, enfim, a igreja copia o seu pastor local tanto nas virtudes quanto nos defeitos.
Existem alguns irmãos que mesmo sendo despertados pelo Senhor a realizarem algum serviço na obra de Deus, ficam esperando pela atitude dos líderes. Foram despertados pelo Senhor para tomarem a iniciativa, mas não agem enquanto o líder não agir.
Abraão não pediu nenhuma credencial para Melquisedeque, o Senhor o despertou a entregar o dizimo e assim ele fez sem questionar.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Quanta verdade ,Deus seja louvado